Jornal Estado de Minas

COVID-19

Transporte será adequado com reabertura dos bares em BH, diz secretário


 
O secretário municipal de Saúde, Jackson Machado, em entrevista à Rádio CBN, na manhã desta segunda-feira (31), afirmou que, com a reabertura de bares e restaurantes nos finais de semana, a oferta no transporte público de Belo Horizonte deverá ser repensada. O secretário justificou afirmando que as pessoas "precisam se deslocar para trabalhar" e que, para atender a essa demanda, a BHTrans fará as mudanças necessárias.





O secretário ainda falou sobre o funcionamento das academias, que, neste momento, só podem oferecer atividades individuais. Foi  categórico ao afirmar que as aulas coletivas estão suspensas.

Ele ainda pontuou que o decreto municipal não restringiu um horário de funcionamento das academias para que tenham flexibilidade para agendar as aulas individuais. Ele recomendou aos frequentadores o uso de viseiras ou protetores de acrílicos. 
 
Em relação aos bares, Jackson disse que a limitação de horário tem o objetivo de reduzir o tempo de permanência das pessoas nesses estabelecimentos – a prefeitura espera que as pessoas frequentem o menor tempo possível.



Também reforçou que o consumo de bebida alcoólica deve ser limitado. "Depois que bebem, as pessoas ficam menos cuidadosas, começam a falar, a rir", disse.
 
Em relação às confraternizações em bares e restaurantes, o secretário foi taxativo em dizer que o ideal é que fiquem apenas duas pessoas por mesa, e que o estabelecimento promova o distanciamento de uma mesa para outra. "Juntar 10 pessoas numa mesa não vai acontecer mais".
 
Os bares e restaurantes que não cumprirem o que determina o decreto municipal estão sujeitos a penalidades, como a suspensão de alvará de funcionamento.

A forma como os bares poderão usar as calçadas está sendo definida pela Secretaria Municipal de Políticas Urbanas e pela BHTrans e deverá ser informada até sexta-feira, como pontuou o secretário.

Responsabilidade


Jackson Machado parabenizou os belo-horizontinos pela adesão às medidas de distanciamento social e afirmou que a cidade tomou a decisão de isolamento no momento certo, com um semana de antecedência em relação a outras capitais, como São Paulo, e, por isso, a capital mineira é a cidade com mais de 1 milhão de habitantes no Brasil com a menor taxa de mortalidade por 100 mil habitantes.
 
"A atividade econômica precisa ser retomada, com máximo de responsabilidade para que não aconteça explosão de casos,  como ocorreu em Madrid, Barcelona e Califórnia", disse.

Por fim, afirmou que os indicadores são analisados, diariamente, para que a prefeitura possa tomar as decisões sobre a reabertura.