Antes do acidente, que aconteceu em setembro de 2019, ela teria se embriagado em uma boate e em uma loja de conveniências, onde, também, se feriu com uma garrafa de cerveja.
%u2014 Estado de Minas (@em_com) August 19, 2020
(Divulgação/PCMG) pic.twitter.com/zumNIn0OoJ
A fisioterapeuta suspeita de atropelar um ciclista e fugir sem prestar socorro em setembro de 2019 foi indiciada pela Polícia Civil por lesão corporal com pena agravada por evasão, embriaguez ao volante e fraude processual. O acidente aconteceu na Rua do Ouro, no Bairro da Serra, região Centro-Sul da capital.
As investigações da Polícia Civil mostraram que a mulher havia consumido álcool na madrugada anterior ao acidente em uma boate na região da Savassi. Em seguida, ela teria ido a uma loja de conveniências onde teria bebido mais ainda e, em um ato de descontrole, se feriu com uma garrafa de vidro. A apuração foi possível graças às imagens do circuito interno do estabelecimento.
Os trabalhos periciais também constataram que a mulher conduzia o veículo a 61km/h, sendo que a velocidade máxima permitida na via é de 40km/h. No dia seguinte ao acidente, ela ainda teria levado o veículo para ser consertado em uma oficina, na tentativa de esconder o fato.
Além do indiciamento, a Polícia Civil fez uma representação solicitando ao poder judiciário a suspensão do direito de dirigir da condutora.
Relembre o caso
O acidente aconteceu em 14 de setembro de 2019. O ciclista, Gilbran da Costa, pedalava pela Rua do Ouro quando foi arremessado pelo carro da mulher. Ela fugiu sem prestar socorro.
A vítima foi socorrida por populares. A identificação da motorista, uma fisioterapeuta, também só foi possível porque uma pessoa que passava pelo local presenciou o ocorrido e anotou a placa do veículo.
Segundo a própria vítima, ele perdeu a consciência no momento da queda, sofreu escoriações pelo corpo e lesão no ombro. Ainda de acordo com ele, só não teve lesões mais sérias por estar usando equipamentos de segurança.