Jornal Estado de Minas

Boletim

BH registra primeiros casos de mortes por COVID-19 sem comorbidades

Belo Horizonte registrou os primeiros casos de mortes por COVID-19 sem comorbidades ou fatores de risco. Segundo o boletim epidemiológico da Prefeitura da capital desta segunda-feira (3), o índice de pessoas que tinham alguma outra doença e morreram por causa da infecção por coronavírus na cidade é de 98,4%. Até o último relatório da PBH, de 31 de julho, esse número era de 100%.





 

O boletim desta segunda registra 552 mortes provocadas pela COVID-19 em Belo Horizonte, 24 a mais do que na última edição. A PBH ainda investiga 64 óbitos que foram registrados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Do total de vidas perdidas na capital, 447 eram pessoas com mais de 60 anos. Outras 271 tinham cardiopatia e 203 conviviam com diabetes. 
 
BH registra 21.072 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus nesta segunda-feira, 478 a mais do que no último boletim. Do total, 17.549 casos se recuperaram e outros 2.971 seguem em recuperação. 
 
O Barreiro reúne o maior número de casos entre as regionais: 367. A regional Leste é a segunda, com 342, seguida pela Oeste, com 338. As demais regiões se organizam da seguinte forma em número de casos: Nordeste (309), Venda Nova (258), Noroeste (242), Pampulha (224), Centro-Sul (206) e Norte (206). 




 
No recorte por número de mortes pela COVID-19, a situação das regionais Nordeste, com 74 mortes, e Venda Nova, com 71 óbitos, são as mais graves. Em seguida, vêm Barreiro (65), Centro-Sul (64), Oeste (60), Noroeste (60), Leste (55), Norte (54) e Pampulha (49).  

Ocupação de leitos

 
  
A ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um importante parâmetro nas decisões da Prefeitura, se manteve estável na comparação com o último boletim. Segundo a edição desta segunda, com base em dados atualizados até 2 de agosto, 83,7% das 424 UTIs para COVID-19 da cidade estão ocupadas. Em 30 de julho, 87,7% dos leitos reservados para a doença não estavam disponíveis.
 
Já a ocupação dos 1.115 leitos de enfermaria próprios para COVID-19 está em 67,1%. Em 30 de julho, o índice era de 68,1%. 
 
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.