Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: governo de Minas nega desabastecimento de sedativos em hospitais do estado

 

 O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, garantiu que não há risco de desabastecimento de medicamentos usados em unidades de terapia intensiva (UTIs), como sedativos.  De acordo com ele, a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) está com compras de medicamentos engatilhadas e também há previsão de que o Ministério da Saúde inclua Minas na próxima remessa a ser enviada aos estados. 





 

"A Fhemig tem tendência de normalização de seus estoques. E não há risco de desabastecimento. Vamos receber do ministério para termos algum estoque regulador", informou.

 

Em resposta à solicitação feita pelo Hospital Mário Penna, que pediu ajuda ao governo para a compra de antibióticos e sedativos, o secretário informou que as instituições filantrópicas, categoria à qual o hospital se inclui, podem fazer a compra diretamente com os distribuidores.

 

O secretário pontuou que a maioria dos prestadores está conseguindo adquirir os medicamentos. Ele disse que, com essa regularização no fornecimento, a SES  tem recebido solicitações para liberar a realização de cirurgias eletivas.

 

"Temos recebido pedidos para liberar cirurgias eletivas, porque as unidades de saúde estão com estoque abastecido para um longo prazo. De forma geral, parece que temos uma tendência de acomodar o mercado no sentido de diminuir o risco de desabastecimento de medicamento de uma forma global no estado. Um ou outro prestador pode vir a ter dificuldade de compra", afirmou. Para esses casos de exceção, ele disse que o estado pode entrar com estoque regulador.