Jornal Estado de Minas

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Secretário de Saúde de MG: 'Em pouco tempo, teremos queda dos casos'

O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, está otimista diante dos números da pandemia no estado. Nesta terça-feira (21), o dirigente afirmou que "não seria precoce pensar que, em pouco tempo, teremos o início da queda dos casos (de COVID-19)". Para Amaral, a demanda por leitos em Minas é um dos indicadores mostram essa tendência.




"Nós estamos acompanhando a pandemia no estado. Nós tivemos uma certa estabilização, na última semana, na demanda por leitos. Isso, para nós, chama atenção porque, num primeiro momento, ainda que precoce, pode sugerir o início da interrupção do crescimento (da curva da epidemia) que vínhamos observando no mês anterior", ponderou, em coletiva virtual realizada na tarde desta terça-feira (21)

Segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) nesta manhã, o estado tem 95.566 e 2.071 óbitos pela COVID-19. Dos 3.561 leitos de UTI disponíveis no SUS, 67,25% estão ocupados. Nas vagas de enfermaria (20.735, no total), a taxa geral de lotação é de 58,5%.

O chefe da pasta da Saúde pontou porém que, a despeito do bom prognóstico, os sacrifícios sociais e econômicos feitos pela população durante a pandemia devem devem perdurar por um bom tempo. O afrouxamento de medidas como o distanciamento social e de higiene, alertou o secretário, pode provocar novas ondas de contágio. 

"É importante que todos entendam que, mesmo baixando (o total de casos e mortes pelo vírus), mesmo com a redução da ocupação hospitalar, nós ainda temos um contingente muito grande da sociedade que não teve a doença. Os cuidados devem ser mantidos. Senão, nós poderemos ter aquilo que se chama de segunda onda ou terceira onda. É de se esperar que tenhamos algumas ondas, mas elas serão tanto menores, quanto mais cuidado a população tiver", analisou.