Foi somente no dia 29 de junho que familiares comunicaram o desaparecimento do homem, após tomar conhecimento de que um corpo tinha sido encontrado num matagal e que poderia ser o dele.
As suspeitas se confirmaram com o reconhecimento do corpo pelos parentes. A vítima tinha várias facadas. O corpo foi removido para o IML de Lavras. No dia seguinte, no mesmo matagal, foram encontrados objetos pessoais da vítima. E dois dias depois, uma faca, suja de sangue.
Os familiares contaram aos policiais que no dia do desaparecimento, a vítima estava acompanhada de dois adolescentes, e que os três tinham sido vistos entrando, juntos, no matagal.
VÍDEO COM AGRESSÃO
A situação começou a ficar estranha quando foi encontrado um vídeo, em que a vítima era inquirida por um homem, que questionava o que ele teria feito contra trabalhadores. Nas imagens, o homem agredia a vítima, diversas vezes.
Para os policiais, o homicídio estava esclarecido, no entanto, ao investigarem o suposto criminoso, descobriram que ele estava preso desde o dia anterior ao desaparecimento da vítima. Esse homem é acusado de crimes previstos na Lei Maria da Penha. Por isso, sua participação foi descartada.
Os policiais passaram a se concentrar nos dois adolescentes, que teriam sido vistos com a vítima, entrando no matagal. O primeiro a ser pego, tentou negar sua participação no crime. No entanto, no interrogatório, acabou confessando que estava presente na hora do homicídio e que o autor tinha sido seu amigo, o outro adolescente, preso na manhã dessa terça.