A camuflagem de uma casa de jogo do bicho e jogos de azar foi descoberta e o local fechado, na manhã desta terça-feira, durante uma operação realizada pela Polícia Militar, no Centro de Belo Horizonte. Uma suposta sapataria, na Rua Curitiba, era, na verdade uma casa de jogos clandestina.
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PF fecha o cerco a quadrilha de bilionária de jogo do bicho e fraudesPF monta operação para audiência de quadrilha presa por jogo do bicho em MGPoliciais civis ligados ao jogo do bicho são presos pela PF no Sul de MinasOperação policial conjunta prende 57 pessoas no Sul de MinasJá há algum tempo que a PM fazia o monitoramento de pontos de jogos no Centro. Nesta manhã, foi montada uma operação com a vistoria de diversos endereços. No entanto, quase todos, à exceção de um, na Rua Curitiba, estava aberto.
No interior da suposta sapataria, segundo o tenente Washington, que comandou a operação, havia duas pessoas - a gerente, de 33 anos, que já era conhecida da polícia pelo envolvimento em crimes de jogos de azar - , e seu auxiliar. Ambos faziam a contabilidade da noite anterior.
“Quem passa pela frente da pequena loja, vê a porta entreaberta e não imagina que seja um local de jogo, mas sim uma sapataria. Depois do balcão estão as máquinas de jogos de azar”, conta o policial, que disse que os frequentadores sabem do disfarce usado pela casa.
Eram poucas máquinas, apenas seis, mas a apreensão dos equipamentos mostrou a sofisticação do jogo de bicho. Duas delas são semelhantes a máquinas de cartões de crédito. As outras quatro são de caça-níqueis.
Além disso, os policiais apreenderam dois cadernos com anotações do jogo de bicho em um deles. No outro, constava a contabilidade da casa. Os dois presos foram levados para a Delegacia Adida de Juizado Especial (Daje), na Gameleira, por se tratar de um crime de contravenção.