Os bairros Lindéia, no Barreiro, e Santa Cruz, na Região Nordeste, passaram a fazer parte daqueles que mais registram mortes por COVID-19 em Belo Horizonte. Cada um deles soma três óbitos, exatamente o mesmo número do Alto Vera Cruz e do Pompéia, ambos no Leste na cidade.
Os números fazem parte do boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte nesta quarta-feira (24). Conforme o documento, a Savassi, no Centro-Sul da cidade, registrou sua primeira morte.
No total, a prefeitura já georreferenciou 90 das 104 mortes em BH. Elas estão divididas em 71 bairros. Todas as nove regionais já computam vidas perdidas pela infecção causada pelo novo coronavírus.
O Executivo municipal, no entanto, já informou no boletim desta quarta em quais regiões aconteceram todas as 104 mortes, não somente as 90 separadas no levantamento por bairros. Nessa divisão, a Regional Nordeste lidera o ranking de vidas perdidas: 15 no total.
Depois, aparece o Leste de BH: 14 mortes. Na sequência, duas regionais com 13: Centro-Sul e Noroeste. Venda Nova computa 12 óbitos, Oeste 11, Barreiro e Pampulha perderam nove moradores e a Região Norte oito.
Quanto ao número de casos por bairros, a liderança continua continua com o Lourdes (Centro-Sul): 43 não graves e quatro graves. As nove localidades com mais diagnósticos da doença estão divididas somente por duas regionais: Centro-Sul e Oeste.
Vilas
No boletim anterior, divulgado no último dia 17, BH computou uma explosão de casos em vilas e favelas: os diagnósticos saltaram de 10 para 38. As mortes eram seis, considerando o Alto Vera Cruz, um dos bairros que lidera o ranking.
Na atualização desta quarta, a tendência de crescimento dos óbitos na população em vulnerabilidade social se manteve: já são 10, quatro a mais que na semana passada.
Além das três do Alto Vera Cruz, há sete divididas por sete vilas: Barragem Santa Lúcia, Clóris, da Luz, Nova Cachoeirinha I, Paraíso, Santo Antônio Barroquinha e Vista Alegre.
Quanto aos casos, só os bairros com o substantivo “vila” em seus nomes computam 52 diagnósticos: 19 de síndrome gripal, os menos graves; e 33 de síndrome respiratória aguda grave, o quadro clínico mais complicado da infecção causada pelo novo coronavírus.