Jornal Estado de Minas

PESQUISADORES DA UFMG

Cientistas criam protótipo aerossol para neutralizar novo coronavírus no ar

 

Cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) criaram um dispositivo de baixo custo, aproximadamente R$ 400 incluindo a mão de obra, para impedir que o novo coronavírus infecte as pessoas. O protótipo está em fase de testes para verificar sua eficácia.





 

O aparelho em forma de tubo tem cerca de 90 centímetros de comprimento e é feito com madeira de média densidade, conhecida como MDF. Além disso, também é usado papel alumínio, um ventilador semelhante ao de computadores e uma lâmpada de luz ultravioleta.

 

Na prática, o ar é captado pelo equipamento e, caso o novo coronavírus esteja presente nas partículas, ele seria neutralizado pela luz ultravioleta. O vírus continuaria presente no ar, mas não seria capaz de transmitir a COVID-19.

 

Segundo os pesquisadores, a máquina já está presente em outros países, mas com custos elevados. A ideia deles é que o equipamento, caso seja comprovada a sua eficácia, esteja no alcança das diferentes camadas sociais da população brasileira.





 

O protótipo foi idealizado para permanecer ligado 24 horas por dia. Por isso, houve a preocupação de garantir que o ventilador utilizado fosse de baixo ruído, evitando grandes incômodos no uso cotidiano.

 

Sua capacidade de filtragem é de 55 metros cúbicos de ar por hora, o que é considerado suficiente para um quarto residencial de tamanho médio.

 

“Desenvolver um equipamento eficiente e de baixo custo, adequado não só para hospitais, era o nosso objetivo. Pretendemos chegar às residências, especialmente às pessoas do grupo de risco”, afirmou, à UFMG, um dos pesquisadores envolvidos na empreitada, o professor Alexandre Leão, do Departamento de Fotografia e Cinema da Escola de Belas Artes (EBA).

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