Jornal Estado de Minas

REGIÃO CENTRAL

Primeiro caso de coronavírus é confirmado em Morada Nova de Minas

O primeiro caso de paciente com o novo coronavírus (Sars-Cov-2) em Morada Nova de Minas, Região Central do estado, foi confirmado na tarde dessa segunda-feira (25), de acordo com a Secretaria de Saúde do município. O registro ainda não foi contabilizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). O homem, de mais de 70 anos, está em isolamento domiciliar e não apresenta complicações dos sintomas.



Ainda segundo o informe epidemiológico divulgado nessa segunda-feira (25), havia 12 notificações suspeitas, mas quase todas foram descartadas após a realização dos exames comprobatórios, e apenas um caso acabou confirmado.

A prefeitura de Morada Nova de Minas não suspendeu o funcionamento das atividades comerciais no município, mas impôs normas a serem seguidas, conforme as estabelecidas no decreto municipal nº 42/2020, em acordo com as recomendadas pelo Ministério da Saúde

Após a confirmação do primeiro caso, o prefeito Olímpio Francisco de Moura reforçou o pedido para que a população fique em casa e mantenha o distanciamento social, visto que “uma parte da população não está cumprindo com os deveres”. 



Para ele, o primeiro caso na cidade “não é culpa dos turistas e nem dos comerciantes”, mas, “cabe a todos nós fazermos a nossa parte”. “A prefeitura está empenhada no combate à pandemia. Contratamos pessoas para fazerem a fiscalização de saúde nas balsas e nos portos da cidade”, afirmou o prefeito.

Alerta à população

Por meio de um vídeo divulgado em uma rede social da prefeitura, Olímpio Francisco de Moura reforçou a importância de as pessoas seguirem as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde, pois o município não tem condições de atender à população caso haja uma contaminação em massa pelo vírus.

“Nem o município e nem o hospital não tem condição de atender pacientes infectados com a COVID-19. Caso ocorram mais notificações da doença, terei que tomar atitudes mais drásticas como, até mesmo, fechar o comércio”, alertou.
 
*Estagiário sob supervisão da subeditora Kelen Cristina