Jornal Estado de Minas

Incêndio em barracão deixa uma pessoa morta em vila na Pampulha

(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)


Uma pessoa morreu em um incêndio na madrugada desta quarta-feira na Vila Santa Rosa, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte. O fogo atingiu um dos cômodos de um barracão. Somente a perícia poderá indicar as causas do incêndio. 



O imóvel de três pavimentos fica na Rua Beira Alta. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma testemunha que ligou para o 193 disse que uma mulher e os dois filhos de 6 e 11 anos estariam presos do barracão. 

As viaturas chegaram ao endereço em poucos minutos, já que ele fica próximo ao 3º Batalhão, na Avenida Antônio Carlos. “Havia um cômodo em chamas com a fiação elétrica exposta. Os militares adentraram o local e procuraram pela vítima. Encontraram um corpo já em elevado estado de carbonização”, explicou o aspirante Davidson Gualberto Viana. Segundo ele, não foi possível identificar se o corpo era de uma mulher ou um homem, mas há indícios de ser um adulto. 

Embora tenham atingido brevemente outros espaços, as chamas ficaram concentradas naquele cômodo. Os 12 militares que trabalharam na ação usaram cerca de 3 mil litros de água para apagar o fogo. O combate durou cerca de 40 minutos.



Os bombeiros deixaram o local do incêndio às 4h15. Policiais militares e civis continuaram no local por causa da perícia. O corpo seria levado ao Instituto Médico Legal (IML) da capital. Ainda segundo o militar, inicialmente não foi possível identificar as causas do incêndio. A Cemig também foi chamada por conta da situação da rede elétrica.

Conforme o Corpo de Bombeiros, não foi possível saber se a vítima era mãe de crianças, até porque não havia mais ninguém no imóvel. No local, foi encontrado um documento de uma mulher de 29 anos. Vizinhos suspeitam que a vítima seja a moradora do imóvel, que tem dois filhos. “O pessoal não sabe direito porque ficou irreconhecível”, conta um conhecido da mulher, que pediu para não ser identificado.

Ele disse que os filhos dela estariam na casa do pai no momento do incêndio e que ela morava na casa há alguns anos. “Gente boa”, definiu. Segundo ele, os vizinhos ficaram assustados e a expectativa agora é pela identificação da vítima e o esclarecimento do caso.