Jornal Estado de Minas

Serra, Prado, Gutierrez... Veja em quais bairros de BH estão concentrados os casos graves de COVID-19

(foto: Reprodução/PBH)

 

Belo Horizonte, conforme o último levantamento das autoridades de saúde municipal e estadual, tem 555 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Mas, onde estão concentrados os diagnósticos que resultaram em internações na cidade? Segundo mapa da prefeitura reproduzido com base nos dados de quinta-feira (24), as manchas de casos graves atestados estão predominantemente condensadas nas regiões Oeste e Centro-Sul da capital mineira.



 

Naquela quinta-feira, a cidade registrava 482 casos confirmados, sendo 66 graves. A maior parte dos quadros clínicos mais complicados estava nos bairros Prado, Calafate, Barroca e Alto Barroca, na Região Oeste da cidade.

 

Outra mancha significativa estava concentrada entre o Oeste e o Centro-Sul de BH, nos bairros Gutierrez, Cidade Jardim e Santo Agostinho.

 

 

 

Ainda no Centro-Sul da capital mineira, outra mancha estava desenhada sobre os bairros Barro Preto e Centro, assim como parte do Carlos Prates (Noroeste). Outros locais com quantidade significativa de diagnósticos graves da COVID-19 eram as proximidades dos bairros Anchieta, Cruzeiro e Serra.

 

Ainda nessas duas regiões (Oeste e Centro-Sul), há manchas de quadros graves da infecção pelo vírus nas redondezas dos bairros Salgado Filho, Nova Cintra, Palmeiras e Cinquentenário (Oeste); e nas imediações do Lourdes, Savassi, Santa Efigênia, São Lucas e Santo Antônio (Centro-Sul).



 

Outras regionais

 

O mapa da Prefeitura de BH só não registra casos graves no Norte da cidade. No Barreiro, há uma única mancha: nas redondezas dos bairros Olaria e Castanheira. Apenas uma também no Leste da capital: nas proximidades dos bairros Grota, Esplanada, Vila Vera Cruz e Alto Vera Cruz.

 

Em Venda Nova, há duas concentrações: uma no Bairro Rio Branco, perto do limite com o Bairro Santa Mônica; e outra no Bairro São Pedro, proximidades da Vila Satélite e dos bairros Minas Caixa e Venda Nova (centro comercial da regional).

 

Na Pampulha, há diversas manchas, ao menos seis. Uma delas está em maior destaque, nas proximidades do Bairro Castelo. Há registros, ainda, nas redondezas dos bairros Santa Amélia, Jardim Atlântico, Aeroporto, Liberdade, Jaraguá, Manacás, Engenheiro Nogueira, Ouro Preto e São Luiz.



 

Além do Carlos Prates já citado, no Noroeste de BH há uma mancha destacada entre os bairros Pindorama e Califórnia. Há mais duas nas redondezas do Padre Eustáquio, e nas proximidades do Caiçaras e do São Francisco das Chagas.

 

Já no Nordeste de Belo Horizonte, há uma concentração de destaque nos bairros Cachoeirinha, Renascença, Concórdia e São Cristóvão. Há outra mancha entre o Ipiranga e o Palmares e mais uma no São Gabriel.

 

Mortes

 

Conforme o último levantamento da SES, BH tem 14 mortes. Contudo, o mapa que a reportagem teve acesso é da última quinta, quando a capital tinha nove óbitos atestados.



 

De acordo com o documento, as nove vidas perdidas são de moradores das regiões Centro-Sul (quatro), Norte (duas), Pampulha (uma), Noroeste (uma) e Oeste (uma).

 

No Centro-Sul, as mortes aconteceram nas proximidades dos bairros Belvedere, Barro Preto, Santa Efigênia e Serra. Já no Oeste da cidade, a vida perdida foi perto do Gutierrez, onde estava o segundo maior foco de transmissão da doença.

 

Entre os bairros Pindorama e Coqueiros aconteceu o óbito da Região Noroeste. Na Pampulha, entre o Santa Amélia e o Jardim Atlântico, enquanto no Norte de BH, os dois óbitos foram registrados no São Tomáz e nas proximidades dos bairros Planalto e Campo Alegre.