Minas tem 47 mortes e quase 80 mil casos suspeitos de COVID-19

 

O número de mortes pela COVID-19 aumentou de 44 para 47 em Minas Gerais nas últimas 24 horas. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado nesta quarta (22), são 1.283 casos confirmados, um aumento de 53 casos em relação ao boletim de terça-feira (21). Os casos suspeitos seguem em patamar alto, são  77.744 sem diagnóstico. Ainda há 78 mortes em investigação no Estado.

 

 

 

Foi registrada a morte de uma mulher de 74 anos em Belo Horizonte,  aumento de um caso no número de óbitos na capital. Também foi registrada mais uma morte em Uberlândia, de uma mulher de 38 anos. O município do Triângulo de Minas passou de quatro para cinco óbitos. A terceira morte ocorreu no município de São Francisco, um homem de 75 anos. Já foram confirmados casos da COVID-19 em 133 municípios mineiros e óbitos em 29 deles.

 

Belo Horizonte é epicentro da pandemia no Estado com 478  casos confirmados. O número de mortes passou de oito para nove. Na capital, o número de mulheres mortas pela doença supera ao de homens: mulheres de 60, 72, 74, 76, 82 e 92 anos e homens de 66, 69 e 82 anos. Logo em seguida vem Uberlândia com cinco mortes (dois homens de 80 e 72 e três mulheres de  38, 61 e 65). 

Também foram registradas duas mortes  nas cidades de Paraisópolis (duas mulheres de 79 e 88 anos), Pouso Alegre (dois homens, de 24 e 84 anos), Uberaba (dois homens, de 64 e 79 anos) e Juiz de Fora (dois homens de 70 e 71 anos).  Juiz de Fora é o segundo município mineiro com maior número de casos confirmados, 100.

 

As cidades mineiras de Patos de Minas (homem 79 anos), Mariana (homem 44 anos), Ouro Fino (homem 72 anos), Montes Claros (homem 69 anos), Paraisópolis (mulher 88 anos), Varginha (homem 59 anos),  Divinópolis (mulher de 46 anos), São Sebastião do Paraíso (mulher de 72 anos), São Tomás de Aquino (homem de 34 anos), Patrocínio (homem 81 anos) e Belmiro Braga (mulher de 76 anos) tiveram, respectivamente, uma morte cada pela COVID-19.

 

A maior parte dos  casos confirmados é entre os homens, 642, enquanto 594 mulheres foram contaminadas pelo novo coronavírus. A maior parte dos casos confirmados, 76%, está na faixa etária de 20 a 59 anos. Acima dos 60 anos, considerada a faixa de risco, foram 254 casos confirmados. A maior parte das mortes, 80%, foi de pessoas com idade acima de 60 anos.

 

 

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o coronavírus é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Vídeo: coronavírus, quando isso tudo deve acabar?