Agentes da Guarda Municipal que faziam patrulhamento na Região Noroeste de Belo Horizonte fecharam vários estabelecimentos comerciais abertos na Avenida Abílio Machado na tarde deste sábado. Durante a manhã, uma aglomeração de pessoas se formou no local depois que bares e lojas abriram as portas, contrariando decreto municipal emitido pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD) em 20 de março.
O fechamento teria ocorrido depois de uma denúncia anônima feita por telefone às autoridades de segurança do município. Nesta semana, Kalil admitiu que restringiria ao máximo a circulação de pessoas nesse período de pandemia.
Leia Mais
Comerciantes ignoram decreto municipal e abrem lojas na Avenida Abílio MachadoCoronavírus: Prefeitura de BH interdita bar que desrespeitou decretoCoronavírus: população de BH pode denunciar estabelecimentos que continuam abertos e desrespeitam decretoHomem é preso após arrombar e tentar furtar a Basílica de LourdesApós mais de 15 horas, bombeiros acabam com incêndio em empresa têxtil em NevesCoronavírus: Sarzedo confirma primeiro caso na cidade e investiga um óbitoCoronavírus: hospital de campanha de Brumadinho será inaugurado na terça-feira
Desde então, todos os pontos comerciais da cidade tiveram de aderir à paralisação para evitar a expansão do coronavírus. De acordo com o decreto, somente supermercados, farmácias e postos de gasolina foram autorizados a manter o funcionamento, desde que mantivessem os procedimentos de segurança.
A Guarda Municipal tem feito patrulhamento nos principais bairros de Belo Horizonte para manter o comércio fechado. Um bar no Bairro Jardim Montanês, na Região Noroeste, foi interditado por desobedecer o decreto municipal. Para evitar o movimento de pessoas, a prefeitura também fechou as praças Juscelino Kubitschek e Liberdade.