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Estado de Minas COVID-19

João Monlevade registra morte suspeita por coronavírus

Paciente era um idoso de 84 anos, internado com problemas respiratórios. Exame ainda indicará a causa do óbito


postado em 01/04/2020 16:32 / atualizado em 01/04/2020 17:05

Idoso, de 84 anos, estava internado no Hospital Margarida, em João Monlevade (foto: Cíntia Araújo/ DeFato)
Idoso, de 84 anos, estava internado no Hospital Margarida, em João Monlevade (foto: Cíntia Araújo/ DeFato)
A cidade de João Monlevade, localizada a cerca de 110 quilômetros de Belo Horizonte, registrou a primeira morte com suspeita de coronavírus. Trata-se de um idoso de 84 anos. Ele estava internado no Hospital Margarida, com problemas respiratórios. A morte se deu na noite dessa terça (31) e o enterro ocorreu na manhã desta quarta-feira (1º).
 
A Prefeitura de João Monlevade informou que o caso é tratado como morte suspeita por coronavírus e que o material para exame foi coletado e encaminhado à Fundação Ezequiel Dias (Funed), responsável pelo atendimento à rede pública em Minas Gerais.
 
O homem estava internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital monlevadense e era submetido ao tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde. O histórico do idoso e informações sobre a evolução dos sintomas não foram detalhados nem pela Secretaria Municipal de Saúde nem pelo Hospital Margarida. 
 
Protocolos adotados em meio à pandemia também foram aplicados durante o enterro do idoso. O corpo foi transportado do hospital para o Cemitério de Carneirinhos, na região central da cidade, em caixão lacrado. Não houve velório. Poucos familiares acompanharam o enterro e alguns dos que carregavam o caixão estavam com roupa especial para evitar infecção.

Casos suspeitos só aumentam

O número de casos suspeitos de coronavírus em João Monlevade é de 137 notificações, segundo o último boletim, divulgado nessa terça-feira (31). Dois casos foram descartados e não há confirmação de infectados na cidade. 
 
A prefeitura decretou estado de calamidade e determinou o fechamento de atividades consideradas não essenciais para estimular o isolamento social. Ainda assim, um dos assuntos mais comentados na cidade é a quantidade de pessoas que circulam pelas ruas, sobretudo na área central. Na manhã de terça, por exemplo, havia uma grande fila nas imediações de agências bancárias. Para piorar, lojistas estariam atendendo de forma clandestina, e não foi inibida a atuação de vendedores ambulantes.
 
A Prefeitura de João Monlevade informou que intensificará a fiscalização de cumprimento do decreto, em parceria com a Polícia Militar. O Executivo esclareceu ainda que, inicialmente, as abordagens são de orientação, mas que medidas impositivas podem ser tomadas se as aglomerações não tiverem fim. 

Lojistas pressionam

Em João Monlevade houve carreata no último sábado (28) com participação de um grupo de lojistas pela reabertura do comércio. O movimento foi tímido, com baixo comparecimento. No mesmo dia, a associação comercial da cidade (Acimon) emitiu nota afirmando que, após reunião com a prefeitura, PM e classe médica, ficou claro que não há segurança para reativação das atividades pelo menos até o fim desta primeira semana de abril. 


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