Jornal Estado de Minas

Maternidade de Belo Horizonte pode parar por falta de máscaras


O Hospital Sofia Feldman começou uma campanha para arrecadar máscaras de proteção, que estão em falta na instituição. Os estoques devem durar até domingo (29/3), e caso novas unidades não cheguem, a maternidade terá que restringir os serviços. O consumo aumentou por causa da pandemia do coronavírus e, diariamente, o hospital tem demanda de 600 unidades.



Segundo a gestora da linha de políticas institucionais do Hospital, Tatiana Coelho Lopes, a maternidade tem vários procedimentos em que é obrigatório o uso da máscaras. Além disso, elas são uma forma de impedir a propagação da COVID-19. “Todo mundo que estiver com sintomas gripais, seja paciente ou funcionário, tem que usar a máscara quando estiver na instituição”, afirma Tatiana. Apesar das dificuldades, Lopes esclarece que o hospital está fazendo um uso racional do produto, porém, com a pandemia, o consumo está sendo maior.


A maternidade não está encontrando máscaras para comprar no mercado. A gestorora relatou que, na semana passada, a entidade tentou realizar uma reserva de máscaras em uma fornecedora do Rio de Janeiro. Entretanto, a compra não foi finalizada pois a empresa ainda não tinha as unidades para enviar. Outro problema está sendo o valor do produto. “Antes da crise custava R$ 0,10 e agora o preço é R$ 3,80”, explica Tatiana.

Para solucionar esses problemas, o hospital começou uma campanha on-line para arrecadação de máscaras e outros produtos de higienização. “Estamos perto do colapso, já que o item é fundamental para a assistência às usuárias. Você pode nos ajudar? Doe ou indique lugares que possam nos doar, como clínicas de estética ou consultórios odontológicos”, afirmou a instituição em uma mensagem nas redes sociais. Outra maneira de ajudar é doando uma quantia monetária para a maternidade comprar os itens mais necessários.

 


*Estagiária sob supervisão da editora Teresa Caram