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Estado de Minas

Nome mais comprido: Justiça acata pedido e mineiro passa a ter duas famílias oficialmente

Estudante de 19 anos foi criado por pais adotivos, mas manteve vínculo com a mãe biológica, a família dela e os avós paternos. Com isso, jovem passará a ter dois pais, duas mães e oito avós oficialmente


postado em 02/03/2020 19:52

Decisão foi tomada na comarca de Paraguaçu, no Sul de Minas Gerais(foto: Reprodução/Google Street View)
Decisão foi tomada na comarca de Paraguaçu, no Sul de Minas Gerais (foto: Reprodução/Google Street View)

 

Felipe Cassimiro de Abreu Prado Marques é o novo nome de um estudante de 19 anos que passa a ter, oficialmente perante a Justiça, duas famílias. Ele foi criado por dois pais adotivos – Eliani Prado Marques e Glênio da Silva Marques –, mas manteve, desde a infância, contato com a mãe biológica, Cintia Maria Cassimiro, que disponibilizou o jovem para adoção em 2007 por não ter condições financeiras para criá-lo.


O pedido para reconhecimento dos dois vínculos familiares foi acatado pela juíza Glauciene Gonçalves da Silva, cooperadora da comarca de Paraguaçu, no Sul de Minas Gerais.


Com isso, Felipe passa a ter não só um nome maior, mas também quatro pais (dois biológicos e dois adotivos) e oito avós (quatro biológicos e quatro adotivos) registrados na certidão de nascimento.


Segundo a Justiça, o rapaz considera Eliani e Glênio, casal que o adotou na década passada, como seus pais verdadeiros. Contudo, também reconhece o vínculo com a mãe biológica, assim como os avós biológicos, tanto por parte de pai quanto de mãe. O pai biológico dele, Anderson Modesto de Abreu, morreu em 2007.


Em 2018, apesar de separados judicialmente, os pais adotivos reconheceram a necessidade do jovem e entraram na Justiça com uma ação para reconhecimento da dupla paternidade.


“Nunca perdi contato com minha mãe verdadeira. Fico feliz e sei que todos estão felizes, o que é o mais importante. É bom saber que em minha certidão de nascimento existem vários nomes de pais e avós. E meu nome ficou um pouquinho maior com a inclusão do nome dos meus pais adotivos”, disse o estudante Felipe ao Tribunal de Justiça.



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