Jornal Estado de Minas

Mais de 1,7 mil fora de casa, destruição e até represa rompida: chuva leva caos ao Sul de Minas


 
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) deu detalhes, na noite desta terça-feira (11), sobre o impacto das chuvas na Região Sul de Minas Gerais. Segundo o órgão, seis cidades do território registraram impactos. 



Em Poço Fundo, cidade que ficou debaixo d’água, são 1.250 fora de suas casas: 1,2 mil desalojados e 50 desabrigados, com cerca de 300 imóveis prejudicados. O município decretou estado de calamidade pública. 

Apesar de não ter mortes registradas, Poço Fundo ainda conta os prejuízos do transbordamento do Rio Machado, que danificou 12 pontes na cidade. O abastecimento de água também foi prejudicado. O município necessita de colchões, cesta básica e água. 

Em Bandeira do Sul, são 136 casas afetadas, que resultam em 320 desalojados e 80 desabrigados. Uma escola também foi destruída, assim como duas pontes. Uma outra ponte foi danificada e a prefeitura decretou situação de emergência por conta do transbordamento do rio que corta a cidade. 

Os danos em Campestre motivaram a prefeitura local a decretar estado de calamidade pública. Duas casas foram afetadas, com 29 desalojados e 12 desabrigados. Na cidade, uma represa rompeu na zona rural, o que contribui para causar defeitos em sete pontes. 




Em Caxambu, onde uma mulher de 58 anos morreu no Bairro Santa Tereza, a Defesa Civil computa quatro casas afetadas, com sete desalojados e três desabrigados – os primeiros em imóveis de parentes e os últimos em um hotel da cidade.

Já no município de Espírito Santo do Dourado são oito pessoas fora de casa: três desalojadas e cinco desabrigadas. Elas foram evacuadas por risco de deslizamento de encosta. 

O que era risco se tornou realidade em Soledade de Minas, onde uma encosta cedeu sobre três casas. Apesar do susto, não houve registro de vítimas. Ainda assim, 11 pessoas estão desalojadas.