Jornal Estado de Minas

Moradores são removidos de casas em áreas de risco às margens da represa Várzea das Flores

Ao menos 51 famílias que residem às margens da represa Várzea das Flores, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, começaram a ser retiradas nesta quinta-feira de suas casas e realocadas em um hotel situado no centro da cidade, por causa do risco de transbordamento do curso d'água. 



A remoção parte de uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que definiu que a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), deve apresentar um plano de ação para garantir a segurança dos moradores que vivem próximos ao local. De acordo com o último relatório publicado pela COPASA, o volume de água do reservatório atingiu 99,6% de sua capacidade.  

Nessa quarta-feira, a companhia apresentou a relação dos imóveis com possíveis riscos de atingimento por elevação do nível do ribeirão em razão das fortes chuvas de janeiro. Foram disponibilizadas para acolhimento dos moradores, 186 acomodações bem como duas empresas de transporte e guarda dos bens móveis de propriedade das pessoas removidas. A Copasa também afirmou que a represa Vargem das Flores opera de forma segura e estável.
 
* A estagiária está sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.