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Estado de Minas

Polícia Federal desarticula grupo que fraudava INSS em Betim, Contagem e Juatuba

Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e três de prisão temporária. Criminosos criavam 'beneficiários' a partir de documentos falsos


postado em 22/10/2019 14:20 / atualizado em 22/10/2019 14:45

Polícia apreendeu documentos falsos(foto: Polícia Federal/Divulgação)
Polícia apreendeu documentos falsos (foto: Polícia Federal/Divulgação)


Três pessoas foram presas na manhã desta terça-feira durante uma operação da Polícia Federal contra fraudes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Trinta e oito policiais federais cumpriram dois mandados judiciais de prisão preventiva, três de prisão temporária e nove de busca e apreensão em Betim, Contagem e Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

As investigações começaram com o confronto de dados inicialmente fornecidos pela Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) e pelo Tribunal de Contas da União. De acordo com a Polícia Federal, existia um esquema de fraudes na obtenção de benefícios previdenciários de prestação continuada (LOAS).

A fraude consistia na criação de “beneficiários” a partir da confecção de cédulas de identidade, certidões de nascimento e comprovantes de endereço falsos.

A Polícia Federal acredita que, somente com os processos previdenciários já identificados, o INSS sofreu um desfalque de cerca de 3,2 milhões, que poderia chegar a mais de 13,5 milhões caso a operação não tivesse sido iniciada.

Os investigados responderão pelos crimes de formação de quadrilha e de estelionato qualificado, podendo ser condenados a até seis anos e meio de prisão por cada golpe contra o INSS, além de até três anos pelo crime de associação criminosa.

Criminosos respondiam processos

A operação para combater esquema de fraudes na obtenção de benefícios previdenciários recebeu o nome de “Acinte”. O título faz alusão à postura de dois investigados em relação à Justiça. Um deles foi indiciado em cerca de 100 inquéritos policiais que tramitaram na PF, com condenação em pelo menos três ações penais relacionadas à prática de estelionato em detrimento do INSS.

O outro possui vários registros policiais, tendo sido preso em flagrante em Ubá, na Zona da Mata, em maio de 2017. Ele estava nas dependências da Receita Federal, tentando obter registros na base CPF com diversos documentos de identidade falsos em seu poder. A ação penal que ele responde está em fase de prolação de sentença.
 
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie. 


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