Jornal Estado de Minas

Bairro Caiçara foi palco de outro acidente aéreo há 5 meses; relembre


A queda do avião de pequeno porte que ocorreu na manhã desta segunda-feira (21) na rua Minerva, no Bairro Caiçara, é o segundo acidente aéreo que os moradores do local testemunham em menos de cinco meses. Em 13 de abril deste ano, a aeronave de modelo francês Socata ST-10 Diplomate bateu em um poste em frente ao número 405, em meio a dezenas de residências. O médico Francisco Fabiano Gontijo, de 47 anos, instrutor de voo e experiente piloto, morreu no desastre. Totalmente carbonizado, o corpo teve que ser identificado pelo IML por meio de exames de arcada dentária e impressão digital. 

De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa), o laudo sobre causas do acidente ainda não foi concluído. Até o momento, o que se sabe é que o monomotor fabricado em 1971 estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) vencida desde janeiro.



Infraero se pronuncia

A Infraero, responsável pela operação do Aeroporto Carlos Pratos divulgou uma nota sobre o acidente. Segundo a empresa, o terminal obedece os requisitos de segurança. Leia na íntegra: 

“A Infraero lamenta o acidente, às 8h30 desta segunda-feira (21/10), com a aeronave Cirrus SR 20, prefixo PR-ETJ, que vitimou três pessoas e deixou outras três feridas, instantes após a decolagem do Aeroporto Carlos Prates (MG) para o Aeroporto de Ilhéus (BA). A empresa destaca que, ao ser acionada, mobilizou toda estrutura de emergência e socorro que atende ao aeroporto.
Sobre as causas do acidente e demais detalhes sobre o operador da aeronave, sugerimos o contato com o Centro Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
 
A Infraero destaca ainda que o Aeroporto Carlos Prates opera dentro de requisitos de segurança estabelecidos nas normas da aviação civil brasileira.”



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