Jornal Estado de Minas

Cortes no MEC forçam UFMG a encerrar cursos gratuitos para gestores esportivos

 

Os cortes do Ministério da Educação nos institutos federais de ensino continuam refletindo em encerramento de projetos na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nesta segunda-feira (26), a UFMG informou que vai fechar, a partir de setembro, o Programa de Formação, Monitoramento e Avaliação dos Programas de Esporte e Lazer da Secretaria Especial do Esporte (EAD/PELC). A programação acontecia nas dependências da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO/UFMG).


O programa existia desde outubro de 2014 e tinha o objetivo de atender às necessidades dos agentes sociais e gestores de esporte e lazer para elaboração, implementação, monitoramento e avaliação das ações pautadas no princípio da gestão participativa. Tudo isso sem qualquer custo. 


No início, o curso tinha quatro módulos obrigatórios e quatro optativos. Em 2015, no entanto, as capacitações passaram a ser à distância para atender uma demanda da UFMG e do governo federal.


Desde então, os módulos foram desmembrados. Com isso, os gestores passavam por cursos com duração entre 30 e 45 dias e certificação de 15 horas e 30 horas, dada pela universidade e pelo Ministério da Cidadania.


Em nota, a coordenação do projeto se manifestou sobre o encerramento e lamentou a falta de recursos. O certificado digital de quem concluiu os cursos até então abertos poderão ser emitidos pela internet.


Os cortes do governo federal somam cerca de R$ 328 milhões em Minas Gerais. Desse montante, R$ 84,9 milhões são de quatro institutos federais e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). Outros R$ 243 milhões sumiram das universidades.



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