Jornal Estado de Minas

Guarda Municipal orienta motociclistas sobre riscos do cerol e linha chilena



Preocupada com o aumento dos casos de vítimas de linhas cortantes em Belo Horizonte, a PBH manteve as blitzen educativas nas ruas da capital para evitar o uso e prevenir acidentes com cerol e linha chilena. Nesta terça-feira, agentes da Patrulha Escolar da Guarda Municipal estiveram na Avenida dos Andradas, no Centro, para alertar sobre os riscos, sobretudo para motociclistas e ciclistas.



A ação preventiva foi marcada pela entrega de antenas de proteção aos condutores de motos, além de material educativo para a população em geral. Os folhetos alertam que usar linhas cortantes para empinar papagaios é crime, passível de três meses a um ano de prisão, além de multas que podem variar de R$ 100 a R$ 2000. A população pode fazer denúncias sobre o crime através do telefone 153.

As vias escolhidas para as abordagens foram as que registravam maior incidência de apreensões de rolos com linha chilena. Na semana passada, blitzen semelhantes já haviam sido organizadas na Avenida Pedro II e na Avenida Cristiano Machado.

As vias escolhidas para as abordagens foram as que registravam maior incidência de apreensões de rolos com linha chilena. (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)


Em um intervalo de apenas três dias foram registrados no estado dois incidentes graves envolvendo linhas cortantes. Em Betim, o estudante Gabriel Lucas, de 15 anos, foi atingido por uma linha chilena quando caminhava de volta para casa após um treino de futebol. Ele ainda corria risco de ter uma das pernas amputadas. Em Varginha, no Sul de Minas, um garoto sofreu cortes profundos nos dois membros inferiores quando caminhava com o pai pela calçada.

Somente nos primeiros seis meses deste ano, o Hospital João XXIII, referência em urgência e emergência da capital, atendeu 61,9% do total de casos registrados em todo o ano de 2018. O uso do material cortante levou para a unidade 19 feridos, 13 deles só no mês de junho.




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