O mês é julho, o ritmo ainda é da canjica e do quentão, mas a batida já é de carnaval. E ainda teve jogo do Brasil para completar a festa. Neste domingo, foi dia de aquecimento para a folia, num verdadeiro carnaval julino. Com alas abertas para novos participantes e veteranos, centenas de pessoas se juntaram no Bairro Prado, na Região Oeste, para aulões gratuitos de percussão e dança de dois blocos que arrastam multidões em Belo Horizonte. No batuque do Baianas Ozadas e do Funk You, foi momento de aprender e de começar a se preparar para a farra de 2020.
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Foi o primeiro contato para planejar o carnaval do ano que vem e o início dos trabalhos para fidelizar e gerir as alas. “Os dois blocos conversam há muito tempo. Saíram este ano no mesmo dia e horário, mas cada um tem como mensurar esse termômetro, de quem já está e novos adeptos.
A enfermeira Aline Guimarães Ayala Silva, de 33 anos, estreou no repique, que pretende levar para a avenida ano que vem. O marido faz parte da bateria do Baianas e, agora ela resolveu não só acompanhá-lo, mas também participar. “É uma energia muito boa”, afirmou. O mecânico de aeronave Gabriel Bastos Ferreira Dutra, de 25, saiu este ano no bloco Quando Come se Lambuza e agora quer se 'profissionalizar”. Com o repique em mãos, já se planeja para participar do maior número de blocos possível em 2020.
As dançarinas Fabiana Veloso, de 23, e Mariana Cardoso, de 21, estão encarregadas de formar a ala de dança do Funk You. Elas já saíram no bloco como foliãs e este ano foram convidadas para ser porta-estandartes. Ainda não se sabe quantas pessoas vão compor a nova ala. As duas apostam no crescimento dos ensaios e da empolgação dos foliões. “Hoje a galera curtiu bastante. A tendência é só aumentar”, disse Fabiana.
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