Jornal Estado de Minas

Polícia flagra 10 cambistas com ingressos para a Copa América dentro de shopping em BH



Dez cambistas, entre eles quatro equatorianos, foram detidos no fim da tarde de segunda-feira tentando vender ingressos para a Copa América dentro de um shopping na Região Leste de Belo Horizonte. Um dos abordados é o “Nego Gato”, já conhecido na capital pela prática da atividade ilícita. Durante a ação, a Polícia Militar (PM) acabou localizando um homem procurado. 

Segundo o tenente Renato Aparecido Teixeira, do 22º Batalhão, eles foram ao local após receberem a denúncia de que os cambistas estavam agindo no mesmo piso em que fica a loja responsável pela venda e troca de ingressos da competição. “As equipes começaram a monitorar e, após constatar elementos que indicavam a venda irregular de ingressos, foi feita a abordagem”, explicou. 

Os suspeitos, com idades entre 22 e 49 anos, foram levados para fora da área de circulação dos clientes. Conforme a PM, foram apreendidos 44 ingressos para a partida entre Brasil e Argentina, que será realizada na noite desta terça-feira no Estádio Mineirão, R$ 7.389,30, 863 dólares, 11 celulares, uma porção de maconha, uma porção de cocaína, mais de 100 ingressos de jogos e espetáculos e sete cartões no nome do cambista conhecido como “Nego Gato”. 

Além dos cambistas, um homem procurado pela polícia acabou localizado. “Estava próximo deles um outro indivíduo, e não encontraram ingresso ou valor relevante que constatasse envolvimento na venda. Mas, consultando o prontuário, ele era conhecido das guarnições. É um traficante do Alto Vera Cruz que vinha sendo monitorado”, explicou o tenente.
O homem tinha um mandado de prisão em aberto. Todos os homens detidos foram levados a uma unidade da Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan) da capital.

A Polícia Civil confirmou que um dos homens detidos é um policial civil aposentado. Os 10 conduzidos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime previsto no artigo 41 f da Lei de Contravenções Penais que é vender ingresso de evento esportivo com preço superior ao estampado no bilhete. A pena é de um a dois anos de reclusão e multa. Todos foram liberados para responder em liberdade.
.