Jornal Estado de Minas

Em nova ocorrência, PRF apreende mais de 120 tabletes de maconha no Triângulo

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 123 tabletes de maconha no Km 77 da BR-050 nesta segunda-feira (1º), em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A operação aconteceu por volta das 18h30.


Segundo a PRF, a droga estava no interior de um carro modelo Citroen Picasso. Durante a abordagem dos militares, que aconteceu por conta de um defeito no sistema de iluminação do veículo, a motorista de 57 anos apresentou sinais de nervosismo.

 

 


Ao ser questionada, a mulher disse que iria de Campo Grande para Campo Alegre de Goiás (GO) para entregar uma doação de brinquedos, roupas e utensílios de cozinha, conforme a PRF. No entanto, durante a fiscalização, a PRF chegou até o produto ilícito.


De acordo com a corporação, a droga estava em toda a extensão do assoalho do painel, nas laterais dianteira e traseira e nos encostos dos bancos. Ainda segundo a polícia, a suspeita admitiu que transportava maconha e disse que receberia R$ 6 mil pelo frete ilegal.


A detida foi encaminhada para a delegacia de plantão de Uberlândia.


Rota preferida


Conforme mostrou o Estado de Minas na edição desta segunda-feira (1º), levantamentos da PRF no estado indicam o destaque de duas rotas em relação à maconha e à cocaína. Normalmente, os entorpecentes passam pelo Triângulo Mineiro nos transportes de grandes quantidades.


Em volumes menores, há uma rota importante que usa ônibus de viagem entre o estado de São Paulo e o Nordeste do Brasil.


Segundo números da corporação, mais de 16,5 toneladas de maconha já foram apreendidas neste ano em Minas.

Para efeito de comparação, em 2018 inteiro, a PRF tirou de circulação 14 toneladas da mesma droga.


A corporação atribui o aumento a uma série de ações, que, juntas, tem deixado o trabalho de fiscalização em busca de drogas mais efetivo. A intensificação do uso de cães farejadores, o investimento em especialização e qualificação dos policiais e a criação do chamado Grupo de Policiamento Tático (GPT) em diferentes delegacias da PRF no estado são exemplos que contribuem para o resultado.


Além disso, o uso mais intenso da inteligência ajuda bastante, na avaliação do inspetor Aristides Júnior, chefe do Núcleo de Comunicação Social da PRF em Minas. “Por sermos uma polícia federal, temos a facilidade de trocar informações com todas as nossas unidades do país. Aí entra nossa área de inteligência, que faz esse trabalho de intercâmbio não só entre a agentes da própria PRF nos estados, mas também com outras forças policiais”, afirma.

 

Com informações de Guilherme Paranaiba 


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