Jornal Estado de Minas

Mortes por Influenza chegam a 23 em Minas Gerais; oito são em BH


O frio do início da manhã e nas noites em Minas Gerais requer cuidados da população para evitar a gripe. O número de casos de pessoas infectadas por Influenza vem aumentando a cada semana, assim como as mortes. Já são 338 pacientes diagnostivados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo que 132 pelo vírus e outros 206 por outras doenças respiratórias. O número de mortes em decorência do Influenza já chega 23, sendo oito somente em Belo Horizonte. A preocupação é com o subtipo H1N1, que provocou uma pandemia em 2009, e que mais infectou os moradores em 2019.

Dados do boletim epidemiológico da gripe, divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), mostram que já foram confirmados 133 casos de SRAG causadas pelo vírus Influenza neste ano. Em 16 dias, o aumento no número de infectados foi de 77,3%. Em 10 de junho, no levantamento anterior da SES, eram 75 casos.


Dos casos confirmados, 94,7% foi pelo Influenza A, sendo 126 no total. Destes, o subtipo H1N1 infectou o maior número de pessoas, 109, seguido do tipo A não subtiável, com sete, H3N2, com quatro, e o tipo A não subtipado, com dois.

Desde o início deste ano, foram registrados seis surtos de síndrome gripal em Minas Gerais. Sendo um em Bertópolis, dois em Ladainha,  uma em Santa Helena de Minas, na aldeia da etnia Maxacali, todas na Região do Vale do Mucuri um surto domiciliar em Belo Horizonte, e um surto em creche/escola em Itajubá, no Sul de Minas. É considerado surto a ocorrência de ao menos três casos em ambientes fechados ou restritos, em um intervalo de até sete dias.

Mortes aumentam


As mortes por vírus respiratórios também vem aumentando em Minas Gerais. Em 16 dias, a alta foi de 60% no número de óbitos.
Em 10 de junho, a SES contabilizava 23 casos. Nesta quarta-feira, já são 37. De acordo com o balanço da SES, 18 mortes foram associadas ao vírus H1N1, outras duas pelo tipo A não subtipável, um pelo H3N2, e outro pelo tipo A não subtipado.

Belo Horizonte é a cidade com o maior número de mortes, com oito no total. Seguida de João Monlevade, na Região Central, e Juiz de Fora, na Zona na Mata, com duas cada. Também teve registro de óbitos, Conselheiro Lafaiete (1), Timóteo (1), Sabará (1), Campo Belo (1), Uberlândia (1), Santa Rita de Jacutinga (1), Pedralva (1), Prata (1), Leopoldina (1), Andrelândia (1) e Mariana (1).

O balanço da SES não consideram a oitava morte na capital mineira. O dado deve ser incluído nos próximos boletins. A confirmação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde (SMSA).
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