A Prefeitura de Contagem realizou nova vistoria na noite desta segunda-feira (24), com objetivo de encontrar capivaras que poderiam ter causado o surto de febre maculosa na Regional Nacional. E o resultado foi o mesmo dos trabalhos anteriores: a equipe técnica não achou qualquer roedor.
Com o trabalho desta segunda, a prefeitura já percorreu três afluentes da Bacia do Bom Jesus. As equipes já passaram pelos córregos Muniz, Gangorra e Água Funda – este último mais próximo da Lagoa da Pampulha e alvo da última atividade.
Segundo Sirlene Almeida, as expedições acontecem sempre à noite porque as capivaras são animais com hábitos noturnos.
Na vistoria desta segunda, novamente, a prefeitura encontrou apenas vestígios de cavalos. Não se constatou qualquer sinal de capivaras.
Hipóteses
A partir de agora, a prefeitura de Contagem parte para outra investigação, que será iniciada nesta quarta-feira (26). O intuito é descobrir por onde passaram os cavalos, que pastavam próximo ao terreno contaminado, durante uma cavalgada realizada pela família Santana, que perdeu cinco pessoas pela doença.
Outra possibilidade, de acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Contagem, gira em torno de animais que não passaram por castração em Belo Horizonte e estejam circulando pelo local.
Combate
Para o enfrentamento ao carrapato-estrela, é feita a castração das capivaras e aplicação de carrapaticida. A castração é uma medida necessária para evitar a proliferação do animal, uma vez que a doença é repassada ao aracnídeo pelos roedores contaminados.
Além disso, a prefeitura de Contagem finalizou o trabalho de aragem e aplicação de oito toneladas de cal na área onde a doença se alastrou. Na última quinta-feira (20), finalizou os quatro ciclos de aplicação de veneno nas casas próximas.