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Estado de Minas

Autor de massacre em Paracatu está estável e não corre risco de morrer, diz hospital

Segundo o superintendente do Hospital Municipal de Paracatu, a sedação de Rudson Guimarães já foi retirada. Ele foi atingido por dois disparos, sendo que o mais grave acertou a mão e gerou uma grande hemorragia


postado em 22/05/2019 09:52 / atualizado em 22/05/2019 12:35

Várias pessoas se aglomeraram na porta da igreja depois dos assassinatos(foto: Paulo Sérgio/Paracatu News)
Várias pessoas se aglomeraram na porta da igreja depois dos assassinatos (foto: Paulo Sérgio/Paracatu News)
O autor do massacre de Paracatu apresenta estado de saúde estável e não corre risco de morrer. A sedação foi retirada no início desta manhã e os médicos aguardam que ele acorde para fazer uma nova avaliação. A informação é do superintendente de Administração do Hospital Municipal de Paracatu, Marcelo Otávio de Andrade.

Rudson Aragão Guimarães, de 39 anos, foi atingido, segundo Andrade, por dois disparos quando a PM interviu e evitou que ele provocasse um massacre ainda maior dentro da Igreja Batista Shalom, em Paracatu. Um dos disparos, e o mais grave, acertou a mão dele e ricocheteou para a clavícula. Um segundo tiro pegou na orelha. "O problema maior foi a mão, porque atingiu grandes vasos e gerou uma hemorragia importante", diz Marcelo de Andrade.

Antes de ser baleado pela PM, Rudson usou uma garrucha calibre 36 para matar três pessoas dentro do templo. Segundo a PM, a tragédia seria ainda maior se a corporação não tivesse agido, já que cerca de 20 pessoas estavam na igreja.

Ainda segundo o superintendente do hospital, uma possível alta vai depender da avaliação de Rudson depois que ele acordar. O quadro de entrada na unidade foi grave. "Na chegada ele se encontrava com um nível de consciência reduzido e essa situação foi revertida pela equipe do hospital", acrescenta Marcelo de Andrade.

Rudson está sob escolta policial 24 horas por dia e, segundo o tenente-coronel Luiz Magalhães, comandante do 45º Batalhão da PM, assim que o Auto de Prisão em Flagrante (APF) for concluído pela Polícia Civil, agentes penitenciários devem assumir a função da escolta. No hospital, é possível que ele só deixe a UTI se a vaga dele for necessária para outra pessoa, já que em termos de segurança o leito da UTI é mais indicado.

Entenda o caso


Segundo a Polícia Militar, Rudson foi até a casa da mãe dele, onde também estavam a irmã e a ex-namorada, Heloísa Vieira Andrade, de 59 anos. Lá, Rudson desferiu uma facada contra o pescoço da ex-companheira. O Corpo de Bombeiros tentou socorrê-la, mas a mulher morreu a caminho do hospital com uma parada cardiorrespiratória. Depois de fazer a primeira vítima, o atirador correu para o templo religioso. Lá, inicialmente, atirou contra dois idosos: uma mulher e um homem. Eles sofreram ferimentos no crânio e morreram também por parada cardiorrespiratória.

Instantes depois, Rudson rendeu outra fiel e a manteve sob ameaça. A Polícia Militar chegou ao local da ocorrência e tentou negociar com o atirador, mas  segundo o registro da ocorrência, o homem não deu ouvidos aos PMs e atirou na refém, elevando o número de mortos da tragédia para quatro.

De imediato, com objetivo de deter o autor, militares atiraram no homem. Ele foi socorrido para o hospital da cidade, onde deu entrada em estado grave. Morreram na igreja Rosângela Albernaz, de 50; Marilene Martins de Melo Neves, 52; e Antônio Rama, 67, pai do pastor Evandro Rama, que celebrava o culto no momento da ocorrência e sofreu uma lesão no pé ao tentar escapar do local.


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