O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), visitou, na manhã de ontem, a Feira de Artesanato, Alimentação e Confecção na sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, na Avenida Afonso Pena, no Bairro Serra, Região Centro-sul da capital. Com produtos de vestuário, acessórios, calçados, doces e pães, a feira conta com 40 expositores.
Leia Mais
Após seis anos, Feira de Artesanato volta para a Avenida Bernardo Monteiro Artesanato do Vale do Jequitinhonha se torna patrimônio imaterial de MinasAs próximas edições da Feira de Artesanato, Alimentação e Confecção serão realizadas mensalmente, das 9 às 16h, em três locais: na sede do Tribunal de Justiça (Avenida Afonso Pena, 4.001, Serra), no Fórum Lafayette (Avenida Augusto de Lima, 1.549, Barro Preto) e no Fórum Raja Gabaglia (Avenida Raja Gabaglia, 1.753, Luxemburgo).
A iniciativa é resultado de parceria entre a prefeitura e o Poder Judiciário com objetivo de criar alternativas de geração de renda. Kalil disse que as políticas da prefeitura visam atender “população que vai da mais absoluta pobreza à invisibilidade, abandonada à própria sorte”.
Os programas de geração de renda em Belo Horizonte beneficiam 750 famílias, de acordo com o secretário do Desenvolvimento Econômico de Belo Horizonte, Cláudio Beato. De acordo com ele, a capital mineira tem gerado mais empregos do que São Paulo. “Iniciativas como essa são muito importantes, porque estimulam o empreendedorismo, a empregabilidade de diversos setores com mais dificuldade de serem inseridos no mercado formal do trabalho”, diz, lembrando que as feiras atendem a perfil de pessoas que não conseguem inserção no mercado de trabalho.
A feira conta com artesãos e empreendedores do Programa Espaço da Cidadania (PEC), da Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania, e do Centro Público de Economia Solidária, da Subsecretaria de Trabalho e Emprego da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. São 40 grupos, sendo 20 do Espaço da Cidadania e 20 da economia solidária.
A expositora Loide Gonçalves Caetano, de 53 anos, confecciona bonecas de pano há seis anos.
A expositora Sueli de Jesus Wildberger, de 48, também comemorou o espaço para apresentar o trabalho. Com o marido desempregado, a venda de roupas confeccionadas por ela é que garante a renda mensal da família.
Desde que a filha nasceu, ela se dedica à confecção de roupa. E dedica boa parte do rendimento aos cuidados da filha, que tem autismo. “Esse espaço é maravilhoso.
O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Nelson Missias, afirmou que o Judiciário pode colaborar com a geração de renda. “A feira no espaço do Tribunal de Justiça é a demonstração cabal de que o Poder Judiciário se preocupa com o social, com inserção de pessoas no mercado de trabalho, seja na área artesanal, seja na área culinária”, disse..