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Saiba por que mais cinco pessoas foram retiradas da lista de desaparecidos de Brumadinho

Nesta semana, cinco nomes foram retirados da lista de desaparecidos da tragédia com a barragem da Vale. Delegada da Polícia Civil não descarta mais retiradas


postado em 04/04/2019 16:50 / atualizado em 05/04/2019 12:09

Já foram confirmados 217 mortos na tragédia. Outras 79 seguem desaparecidas(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Já foram confirmados 217 mortos na tragédia. Outras 79 seguem desaparecidas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Desde o dia da tragédia de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em 25 de janeiro, a lista de pessoas desaparecidas vem sofrendo mudanças. Já foram 14 nomes retirados da relação por motivos distintos. Somente nesta semana, cinco pessoas saíram da lista. O motivo, segundo a delegada Ana Paula Kich Gontijo, foi devido a erros de grafia, acréscimos errados de sobrenomes, duplicação, além do caso de uma mulher que não estava desaparecida.


 


Balanço da Defesa Civil divulgado nessa quarta-feira mostra que já foram confirmados 217 mortos e 79 pessoas seguem desaparecidas. A diferença entre o boletim anterior é a retirada de cinco nomes da lista de desaparecidos. Com a alteração, é a primeira vez que a soma de mortos e desaparecidos não alcança a casa das três centenas de vítimas.

Policiais da delegacia de Brumadinho intensificaram a verificação dos desaparecidos para evitar golpes e chegar no número real de pessoas que foram atingidas pela tragédia. “Estamos com uma dedicação especial de verificar esses nomes de pessoas que ainda estão na lista. Principalmente de pessoas que não tivemos contato de parentes e/ou que as famílias não forneceram material para DNA. Os trabalhos estão sendo um grande motivador para os Bombeiros, que precisam saber quem estão procurando, saber onde ela poderia estar, o histórico da rotina das pessoas para traçar as estratégias”, explicou.

Nesta última semana, cinco nomes foram retirados. “Quando aconteceu o rompimento da barragem, nos primeiros dias, muitas pessoas entraram em contato com os canais criados para relatar pessoas desaparecidas. Mas, essas situações não eram checadas. Agora, estamos fazendo isso. Desta vez, a retirada foram por nomes com grafias erradas, ou com acréscimo de um sobrenome a mais, e duplicados”, disse a delegada.

Além disso, há um caso de uma mulher que contava na lista, mas ela não estava desaparecida. “Uma parente achava que ela estava na região no dia da tragédia. Não estava desaparecida, como morava na região e o parente não conseguiu contato, acabou colocando na lista. No momento do caos, não se questionava o que estava procurando. Isso está sendo feito agora”, explicou a delegada.


Ainda há a possibilidade de mais pessoas serem retiradas da lista de desaparecidos. “É possível que retiramos. Ainda temos 78 pessoas na lista, então vamos verificar nome por nome. Vou verificar todos enquanto eles (bombeiros) estão trabalhando. Mesmo depois que se encerrarem as buscas e ainda faltarem nomes que indicam que estavam na região, a gente vai investigar”, finalizou a Ana Paula.

Outras retiradas


No último sábado, mais nomes foram retirados - dois estavam duplicados, com grafias diferentes, e um ex-funcionário da Vale havia sido incluído por engano. Nesse último caso, uma filha de Sérgio Lúcio Peixoto, que não tinha contato com o pai há muito tempo, teria entrado em contato com a mineradora para ter notícias do pai, que acabou entrando na lista de desaparecidos. O homem vive em Brumadinho, próximo ao Inhotim.

Já nos outros dois casos, o erro envolveu Robson Máximo Gonçalves e Paulo Geovani dos Santos. Robson foi funcionário da Pousada Nova Estância. Inicialmente, ele foi incluído a partir de informações de uma funcionária da hospedaria. Depois, a mulher dele, uma das sobreviventes do desastre, informou a grafia correta. O corpo de Robson já foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML).

O segundo caso é o de Paulo Geovani dos Santos, que consta na lista da Vale como funcionário terceirizado ou membro da comunidade atingida. Ana Paula Gontijo explica que havia um nome muito parecido na lista, de Saulo Geovane dos Santos, o que levantou a suspeita.


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