O inquérito que investiga os possíveis abusos sexuais cometidos pelo tatuador Leandro Caldeira Alves Pereira, 44 anos, já está na Justiça. O caso estava sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. O homem, que trabalha em um estúdio na Savassi, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi indiciado por violação sexual mediante fraude contra 19 mulheres.
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Outro tatuador da Savassi, em BH, está na mira da polícia'Contem comigo', diz Paola Antonini a vítimas de tatuador de BH suspeito de assédio Polícia prende tatuador suspeito de abusar sexualmente de mulheres em BH Tatuador tem prisão decretada pela JustiçaTatuador acusado de abusos sexuais em BH é condenado pela JustiçaTatuador acusado de abusar de clientes será ouvido nesta quarta em BHVítimas são ouvidas em audiência de tatuador da Savassi acusado de abuso sexual Tatuadoras lançam cartilha para evitar assédio sexual em estúdios do ramoPM faz operação de combate a homicídios no Morro do PapagaioAs histórias vieram à tona depois que a ativista e professora de literatura Duda Salabert, que também foi candidata ao Senado nas últimas eleições, utilizou o Instagram para falar sobre sua preferência em tatuar com profissionais mulheres. Depois da publicação, recebeu diversas mensagens de mulheres relatando casos de abusos, entre eles, os casos da empresa da capital mineira.
Ao todo, 19 vítimas prestaram depoimento. Dessas, duas eram menores de idade na época dos acontecimentos. Ao todo, há 40 denúncias contra o tatuador. O registro mais antigo é de 2008, mas a maioria dos casos ocorreu a partir de 2013.
Outro tatuador
Um outro tatuador de Belo Horizonte também está na mira da Polícia Civil. Além das investigações que resultaram na prisão de Leandro Caldeira, de 44 anos, um segundo inquérito foi aberto na semana passada para apurar denúncias contra um profissional que também atua na Savassi.
Embora ainda em fase inicial, o homem, que não teve a identidade revelada, já foi intimado e deve prestar depoimento nos próximos dias na Divisão Especializada em Atendimento a Mulher, ao Idoso e a Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância (Demid). Duas mulheres que denunciaram o tatuador já foram ouvidas. As vítimas relatam o mesmo: que tiveram de tirar peças íntimas para fazer tatuagens.