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No posto de Córrego do Feijão, a população encontra doses contra Hepatite B, tétano, febre amarela e triviral, além da imunização também contra Hepatite A, que não é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) normalmente. De acordo com a médica voluntária Janaína Santos, que faz parte da Rede de Médicos Populares de Belo Horizonte, também há uma equipe fazendo busca ativa nas casas dos moradores para garantir a atualização dos cartões.
Uma das pessoas que procurou se imunizar na manhã desta quarta-feira é a auxiliar de serviços gerais Joana Dark Pinto, de 58 anos. “Eu entrei na lama para procurar minha filha e meu neto e por isso fiquei preocupada com alguma chance de contaminação”, diz ela, que conseguiu encontrar filha e neto com vida e recebeu vacina contra Hepatite A. Outra que também se vacinou foi a doméstica Ana Maria dos Santos, 64, que tomou doses para se prevenir do tétano e também da Hepatite A. “Muito triste essa situação, porque além de tudo ainda traz risco de contaminar a população por causa dessa lama”, afirma.
Outra medida de saúde que tem sido desenvolvida em Córrego do Feijão é aplicação do fumacê para eliminar mosquitos que possam transmitir doenças infecciosas, como dengue e febre amarela. Uma caminhonete passa pelas ruas da comunidade aplicando o inseticida..