Jornal Estado de Minas

Homem confessa morte de mulher e filhos e diz que sogro queria separação do casal

O autor do crime prestou depoimento na noite dessa quarta-feira - Foto: Polícia Civil / Divulgação
Já está em uma unidade do sistema prisional de Minas Gerais o homem de 43 anos que confessou ter assassinado dois filhos e a companheira de 17 anos em Lima Duarte, na Região da Zona da Mata. De acordo com o delegado José Márcio de Almeida Lopes, responsável pelo caso, o autor confessou o crime. Disse que matou os três, pois o sogro queria a separação do casal.

O crime chocou a população de Lima Duarte. Os corpos das vítimas, duas crianças de 1 ano e meio e a outra de seis meses, além da jovem de 17 anos, foram encontrados dentro de uma casa na cidade já em estado de decomposição. A suspeita é que elas tenham sido asfixiada por Róbson Carvalho da Silva. O homem foi preso horas depois do encontro dos corpos.

Em depoimento à polícia, o homem confessou o crime.
“Confessou a prática do crime. Disse que foi cometido na madrugada de domingo. Contou que cometeu o assassinato porque o sogro não estaria aceitando o relacionamento dele com a companheira. Como o sogro estaria tentando atrapalhar, disse que preferiu matar ela do que se separar”, contou o delegado José Márcio.  


O autor do crime afirmou que primeiro matou a jovem de 17 anos. “Em seguida, informou que matou o filho de um ano e meio, e depois o bebê. A causa da morte ainda estamos esperando os laudos para confirmar.
Mas, segundo ele, matou todos por esganadura”, afirmou o delegado.

De acordo com vizinhos, o casal estaria junto há pelo menos dois anos e vivia nesta casa há oito meses. A adolescente e os filhos teriam sido vistos pela última vez no final de semana. Depois do crime, Róbson foi encaminhado para o plantão da 1ª Delegacia Regional de Juiz de Fora, onde foi ratificada a prisão. Ele foi conduzido para a unidade prisional. O delegado ainda vai fazer novas diligências para concluir o inquérito. “Vamos ouvir outras pessoas nos próximos dias, aguardar os laudos da perícia e necrópsia”, concluiu José Márcio. .