Jornal Estado de Minas

Em BH, torcedores brasileiros reagem à classificação da França

O estudante Arthur Sander (à esquerda) espera dificuldades diante da geração belga - Foto: Jair Amaral/EM/D.A PressO ponto final na partida entre França e Uruguai, que classificou os franceses para a semifinal da Copa do Mundo, não teve nenhuma comemoração na Savassi. Ao contrário dos lances mais perigosos do Uruguai, que despertavam manifestação da torcida, os dois gols franceses deixaram no ar um clima de incerteza, já que, se o Brasil passar pela Bélgica, terá os azuis no caminho rumo ao hexa. 

“Nós temos um trauma da França por causa de 98”, diz a engenheira Marcella Amorim, 27 anos. “Se fosse o Uruguai seria mais fácil”, afirma o também engenheiro Lucas Ferreira, de 28. Junto com os dois, Thais Cambraia, de 20, também está preocupada. “Agora dificultou bastante”, afirma.

Mas, se para alguns o trauma da geração francesa – que impôs derrotas duras nas copas de 98 e 2006 – ainda preocupa, outros estão mais otimistas. “A França é mais difícil que o Uruguai, mas o Brasil está crescendo e acho que, para nós, a Bélgica vai ser mais difícil do que a França”, afirma o engenheiro Christiano Almeida, 30. 

O estudante Arthur Sander, 20, também acha que o Brasil terá mais dificuldade contra a Bélgica do que contra a França. “Eu achava que a França passaria, mas não imaginava que seria tão fácil”, diz ele. A namorada de Arthur, Tainá Lobo, 22, espera vitória tranquila do Brasil para pegar a França.
“Vai ser 2x0 contra a Bélgica”, afirma.
 
A semifinal entre França e o vencedor de Bélgica e Brasil está marcada para a próxima terça-feira, às 15h (horário de Brasília), no Estádio Krestovsky, em São Petersburgo. Os países já se encontraram em quatro oportunidades em Copas do Mundo, com três vitórias europeias e um triunfo sul-americano – 5 a 2, na semifinal do primeiro título verde-amarelo, em 1958. 

Confira as fotos da movimentação pré-jogo:


 
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