Jornal Estado de Minas

Motorista que provocou acidente em Contagem estava com CNH suspensa desde 2015


Além de apresentar sinais de ter ingerido bebidas alcoólicas, como hálito etílico, andar cambaleante, sonolência e confusão mental, o motorista Ronaldo Heleno da Fonseca, de 50 anos, que provocou um grave acidente em Contagem, na Grande BH, no último sábado, cometia outra infração. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) dele estava suspensa há três anos. O condutor foi preso e encaminhado para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Contagem. Quatro pessoas se feriram na ocorrência, entre elas uma criança de dois anos.



O acidente aconteceu no fim da tarde de sábado na Avenida Cardeal Eugênio Pacelli. Ronaldo  conduzia um Tempra que atingiu um Fiat Uno onde estava uma família. O veículo atingido, foi arremessado contra uma árvore e ainda acertou um outro automóvel que seguia no outro lado da via.

Quatro pessoas ficaram feridas.
Entre elas, três adultos e uma criança. Três das vítimas foram socorridas conscientes e confusas pelo Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A criança foi levada em estado grave pelo helicóptero Pégasus dos bombeiros para o Hospital João XXIII. O em.com.br tentou atualizar o estado de saúde das vítimas, mas a informação não é mais divulgada pela unidade de saúde.

De acordo com a PM, o motorista apontado como causador do acidente se negou a fazer o teste do etilômetro. Consta no boletim de ocorrência que ele apresentava sinais de ter ingerido bebidas alcoólicas, como hálito etílico, andar cambaleante, sonolência econfusão mental. Segundo a PM, o homem admitiu que ingeriu diferentes tipos de bebidas alcoólicas.


Ronaldo não podia nem mesmo estar dirigindo. Segundo a assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Trânsito (Detran), a CNH dele estava suspensa desde dezembro de 2015 por excesso de pontuação acumulada por seguidas infrações. Nesse domingo, ele passou por uma audiência de custódia e foi encaminhado para o Ceresp Contagem, onde permanece preso, de acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). .