Jornal Estado de Minas

Minas tem quase 500 municípios em alerta ou risco para dengue, zika ou chikungunya


Chega a 492 número de municípios de Minas Gerais em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Na primeira condição estão 112 cidades, enquanto, na segunda, estão 380 municípios. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018 e foram divulgados pelo Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG).
 
Entretanto, de acordo com levantantamento divulgado pelo Ministério da Saúde, que recebe dados diretamente dos municípios, 544 municípios estão em situação de risco ou alerta. Dos 853 municípios, 834 fizeram o levantamento de infestação do Aedes aegypti. Desse total, 191 estão em risco de surto das doenças e 353 aparecem em alerta. Belo Horizonte está entre as 19 cidades que ainda não enviaram informações. 

Segundo o último boletim da SES/MG, até 18 de junho foram registrados 22.707 casos prováveis de dengue. Neste ano, a doença matou três pessoas no estado. Os casos prováveis de zika vírus são 233, sendo 59 em gestantes, sete com confirmação laboratorial.
Ainda em 2018 foram 9.027 casos prováveis de chikungunya, concentrados na região do Vale do Aço. Entre as vítimas, 89 são gestantes, 30 com casos confirmados em laboratório. 

O LIRAa indica que 22% dos municípios brasileiros (1.153) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya. O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, mesmo durante o outono e inverno. 

Ao todo, segundo a pasta, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

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