Às vésperas da estreia da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, vendedores ambulantes já exibem o verde e amarelo e tentam conquistar o torcedor. Em meio ao aparente desânimo, eles oferecem uma variedade de produtos alusivos à Copa, como bandeiras, chapéus, cornetas e muitos outros acessórios para torcer pelo Brasil. E, assim, o clima de torcida começa a esquentar na capital mineira. Apesar da proximidade do jogo, muitos ambulantes reclamam da baixa procura, mas demonstram estar otimistas e dizem que as vendas devem aquecer após a estreia brasileira.
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Enquanto alguns se mostram confiantes quanto ao futuro das vendas, outras demonstram pessimismo e dizem que o comércio de produtos alusivos à Copa ainda não engrenou. “O movimento está muito fraco, e não acredito que vá melhorar. Tá vendendo, mas tá muito devagar”, disse um ambulante, que preferiu não se identificar por medo de fiscalização da prefeitura. Ao contrário de Breno, ele diz que dificilmente o entusiasmo do torcedor aparecerá após esse primeiro jogo.
Comparando com outras edições do evento, o ambulante diz que a empolgação está bem abaixo do esperado. “Já trabalhei em umas cinco Copas, e este é o ano mais fraco que tive. As pessoas estão muito desanimadas”, comentou. Ele diz que está vendendo menos mesmo em relação ao eventos anteriores ao de 2014, no Brasil. “Não acho que o fato de a última Copa ter sido aqui seja o problema. As vendas de competições passadas foram boas, mesmo que não tenham acontecido no país. Estou trabalhando desde cedo e vendi apenas oito bandeirinhas”, menciona. Ele acredita que o baixo interesse pela Seleção é um reflexo da decepção geral da população com a situação do país.
Em conversa com outro vendedor ambulante, ele conta estar preocupado que os produtos fiquem parados em casa e não consiga vendê-los.
*Estagiária sob supervisão do editor Roney Garcia.