Jornal Estado de Minas

Laboratório de refino de cocaína é fechado pela polícia em Juiz de Fora


Um laboratório improvisado para produção de cocaína foi fechado pela Polícia Civil em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na noite desta quinta-feira. No local, foram apreendidos diversos materiais para refino da droga, que segundo a polícia são avaliados em quase R$ 15 mil. Um suspeito foi visto fugindo do local, mas ainda não foi localizado.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Rogério Woyame, após o refino%u202Fa mercadoria "geraria um lucro ainda maior”, destacou em informações repassadas pela assessoria de imprensa da corporação. O laboratório funcionava em uma construção abandonada.

Ainda segundo informações da Polícia Civil, a equipe investigava a comercialização de uma cocaína de maior qualidade, conhecida como "cavalinha", que estava à venda em diversos bairros da Zona Norte da cidade. Os policiais, então, receberam informações de que a droga estaria sendo produzida no Bairro Nova Benfica.

Ao chegar ao local, os policiais viram um suspeito fugir com uma mochila e uma sacola na mão. Na fuga, ele deixou cair a sacola que, segundo a polícia, continha duas barras de pasta base de cocaína. O suspeito ainda não foi localizado.

“O local era propício para tal ação, tratando-se de um prédio sem iluminação e cercado por vegetação.
Foi feita a invasão do local momento em que, pelo menos um indivíduo, foi visto fugindo com uma mochila e uma sacola na mão. Durante a fuga, ele dispensou no meio da vegetação uma sacola contendo duas barras de pasta base de cocaína, que foi apreendida pelos policiais”, explicou o delegado.

No prédio foram apreendidos dois frascos de cloreto de magnésio, duas barras de pasta base de cocaína e certa quantidade de ácido bórico. No interior da construção havia, inclusive, pichações em referência à cocaína que era produzida no local.

O delegado informou ainda que a equipe de policiais civis segue com a investigação para identificar os responsáveis pelo local.

* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.