Após manifestantes invadirem o Palácio da Liberdade nesta quarta-feira, o governo de Minas emitiu uma nota a respeito do episódio. De acordo com o documento, um ex-policial seria o responsável por "insuflar uma claque" a invadir o prédio. Entre as reivindicações, servidores da segurança pedem a reposição das perdas salariais inflacionárias dos últimos quatro anos, o fim do parcelamento dos salários e o pagamento até o 5º dia útil. Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) também se posicionaram.
Segundo nota encaminhada pelo Executivo estadual, Minas tem os melhores resultados nos últimos sete anos na segurança pública e há uma tentativa de desestabilizar a área. O governo ainda se referiu à série de ataques que acontecem no estado desde o último domingo. "Trata-se de lamentável oportunismo político que ignora a crise herdada de gestões passadas e as limitações da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)", apontou.
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Servidores da segurança montam barracas para acampar no jardim do Palácio da LiberdadeServidores de segurança pública invadem Palácio da LiberdadeHomem é flagrado com prostituta em carro oficial do governo de Minas, em BHServidores são notificados e deixam prédio do Palácio da LiberdadeJustiça estipula multa de R$ 50 mil por hora para quem permanecer no Palácio da LiberdadeEm nota conjunta publicada na noite desta quarta-feira, a PMMG e o CBMMG informaram que a mobilização dos servidores da segurança “prejudica e interrompe todo um processo de negociação” articulado junto ao governo do estado.
O protesto, que começou na tarde desta quarta-feira, na Praça da Liberdade, reuniu diferentes corporações, como policiais militares da reserva, bombeiros militares, policiais civil, e agentes penitenciários.
* Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa.