A epidemia de febre amarela em Minas Gerais na temporada 2017/2018 vem perdendo força logo no fim de seu ciclo, que termina neste mês. Mesmo assim, é a pior já registrada no país. Desde julho do ano passado, 170 pessoas morreram com a doença, e outros 314 foram infectados, superando a temporada anterior (2016/2017), que contabilizou 475 casos e 162 óbitos. Mesmo assim, ainda há 170 casos sendo investigados, entre eles de 11 pessoas com histórico de vacinação. Enquanto a moléstia mostra sinais de enfraquecimento, a gripe requer um alerta. Subiu para 11 o número de mortes de pacientes que tiveram a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocadas pelo vírus Influenza. A maioria dos moradores foram acometidos pelo H3N2, que provocou a pior temporada de influenza nos Estados Unidos dos últimos nove anos. Para se protegerem da febre amarela e da gripe, a melhor forma é a vacinação.
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Mesmo assim, ainda podemos ter aumento nos dados atuais. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) investiga 170 notificações de casos suspeitos da febre amarela, sendo oito mortes. Na apuração estão incluídos os casos de 11 pessoas com histórico de vacinação que tiveram confirmação para a moléstia. Os casos foram notificados em fevereiro, mas ainda não há um posicionamento sobre eles. Uma comissão, com participação do Ministério da Saúde, levanta informações clínicas e epidemiológicas fundamentais para conclusão das notificações.
GRIPE Enquanto a febre amarela mostra sinais de enfraquecimento, a gripe vem avançando por Minas Gerais. O número de pessoas que tiveram a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocadas pelo vírus já chega a 81. Do total, 11 pacientes não resistiram aos sintomas. A maioria dos moradores foram acometidos pelo H3N2. Conforme o boletim epidemiológico, divulgado na tarde de ontem pela SES/MG, dos 81 casos de pacientes que foram acometidos por Influenza, 42 foram de Influenza A/H3 Sazonal, 11 por H1N1, 24 de Influenza A não subtipado, além de quatro por Influenza B.
O vírus H3N2 foi o responsável pela morte de quatro pacientes. Eles moravam em Vespasiano, na Grande BH, Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, Diogo Vasconcelos, na Região Central, e Paraguaçu, no Sul de Minas. Já o H1N1, fez uma vítima na capital. Cataguases e Ubá, na Zona da Mata, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, tiveram uma morte cada por Influenza A não subtipado. Leopoldina, na Zona da Mata, teve duas pelo mesmo vírus. Já um morador de Visconde do Rio Branco, da Zona da Mata, morreu depois de ser acometido pelo Influenza B.
Moradores de Minas Gerais terão mais prazo para se vacinar contra a gripe.