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Estado de Minas

MPF faz apelo para que remédios contra Guillain-Barré cheguem com urgência a hospitais e UPAs de Minas

Ministério Público Federal em Uberlândia (MPF/MG) protocolou ação civil para impedir atraso em distribuição de remédio


postado em 04/05/2018 23:02 / atualizado em 04/05/2018 23:13

(foto: Reprodução/PxHere)
(foto: Reprodução/PxHere)
Para impedir que a falta de medicamentos prejudique portadores da síndrome de Guillain-Barré, a Procuradoria Regional da República de Uberlândia, vinculada ao Ministério Público Federal (MPF), ajuizou uma ação civil pública nesta sexta-feira. O órgão pede para que todos os hospitais públicos e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) ofereçam o remédio que auxilia o tratamento (imunoglobulina humana).

A ação pede a revisão do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas. O documento orienta o diagnóstico e tratamento de doenças. Dessa maneira, o medicação da síndrome de Guillain-Barré, de acordo com o MPF, deve ser considerada de urgência e emergência. 

Com a alteração solicitada, toda unidade de saúde de nível de atenção secundário e terciário (áreas hospitalares e pronto atendimento) passaria a dispor do medicamento para pacientes que se enquadrem no protocolo.

De acordo com o procurador da República Cléber Eustáquio Neves, autor da ação, atualmente a síndrome é descrita no protocolo clínico como enfermidade com tratamento eletivo e laboratorial. “Com isso, o tratamento é realizado apenas por hospitais de grande porte, o que, evidentemente, limita o atendimento aos pacientes, já que se trata de uma doença com evolução rápida e diagnóstico complexo”, afirmou em entrevista ao MPF. 

Em resposta enviada ao portal G1, o Ministério da Saúde informou que não foi notificado pela ação da Procuradoria Regional da República até aqui. Ainda segundo o órgão, "a medicação já faz parte do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, sendo a aquisição e distribuição de responsabilidade do Ministério da Saúde de acordo com a demanda do estado". 

A síndrome de Guillain-Barré não tem cura, mas o tratamento pode ajudar. A causa exata da enfermidade neurológica é desconhecida, mas cerca de 60% dos infectados apresentam a doença após infecções virais ou bacterianas. A limitação se dá por ataque do sistema imunólogico aos nervos. 

Os sintomas aparecem com infecções na garganta, gastroenterinte e/ou aftas. Dores localizadas, fraqueza e formigamento dos pés também podem ser constatados. 


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