Serão definidos na segunda-feira os rumos da greve dos professores das escolas particulares de Belo Horizonte e região metropolitana. Ontem, em reunião da categoria, foi decidida por unanimidade a manutenção da paralisação por tempo indeterminado. Hoje, há nova rodada de negociação com os donos dos estabelecimentos de ensino, cujas propostas serão levadas para assembleia no início da semana que vem. Sindicato dos docentes, no entanto, adiantam que o resultado da mediação ocorrida ontem no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) não os atende.
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Em reunião, professores da PUC aderem à greve da rede particular Professores da rede particular protestam em frente ao TRT em BHPrefeito Alexandre Kalil descarta reajuste escalonado para professores das UmeisProfessores da rede particular de ensino decidem manter greve em Belo HorizonteProfessores e donos de escolas de BH têm nova rodada de negociação nesta segundaGreve dos professores particulares impõe "hora extra" aos paisEscolas de BH ficam sem aula por greve dos professores particularesFeriado prolongado tem previsão de céu ensolarado em Minas Gerais Veja o que abre e fecha no feriado prolongado do Dia do Trabalho, em BHSaída para o feriado prolongado tem acidentes com mortes nas rodovias mineirasO Sinpro, por sua vez, disse, depois da reunião da categoria no hall da Assembleia Legislativa, no fim da tarde, que a proposta que saiu da mediação no TR não é oficial, não tendo recebido qualquer documento até então. “Não há um compromisso do Sinep. Nada oficial indica que retrocederam. Amanhã (hoje), veremos se manterão a mesma postura. Mas, desde já, rejeitamos a proposta. Queremos a renovação da convenção coletiva e a manutenção de nossas pautas”, disse a diretora de Comunicação do Sinpro Minas, Clarice Barreto.
Ela afirma que o sindicato patronal não voltou atrás em pontos como alteração das férias. “É algo muito caro para a gente, pois lutamos por muitos anos para que elas fossem em janeiro. Querem contar como férias o recesso de Natal e que voltemos antecipadamente”, relata. Os professores não concordam também com a redução de 10% para 2% da multa em caso de descumprimento de direitos ou da convenção coletiva.
Pelo balanço do sindicato dos professores, 60 escolas de BH e região metropolitana estão totalmente ou parcialmente paradas. De acordo com o Sinep-MG, 13 colégios pararam totalmente: Loyola, Magnum Cidade Nova e Buritis, Imaculada Conceição, Marista Dom Silvério, Colégio Padre Eustáquio, Sagrado Coração de Maria, São Miguel Arcanjo, Colégio São Paulo, Escola Balão Vermelho, Gaivotas e Obra Social José Operário.
Em outros nove as atividades foram parcialmente paralisadas na capital: Colégio Arnaldo, Batista Mineiro, Colégio Ilúmina, Nossa Senhora das Dores Floresta e Pompeia, Colégio São José, São Tomás de Aquino, Faculdade Arnaldo Jansen e o curso de ciências humanas da Fumec. Em Lagoa Santa, na Grande BH, parte dos professores do Colégio Maxx também cruzaram os braços.
Além da Fumec e da Faculdade Arnaldo, os centros universitários UNA e UNI-BH informaram greves parciais. No primeiro, a maioria dos docentes de comunicação e artes do câmpus da Praça da Liberdade e a Faculdade de Saúde aderiu. Em outros cursos, o percentual ficou entre 20% e 30%. No segundo, apenas 10% da instituição aderiu ao movimento, segundo informações repassadas pela instituição ao sindicato patronal..