Jornal Estado de Minas

Presa quadrilha suspeita de tráfico internacional de sementes de maconha


O esquema de tráfico internacional de drogas foi desmantelado pela Polícia Civil. Uma operação foi montada nesse fim de semana e quatro pessoas foram presas com mais de duas mil sementes de maconha que eram transportados do Chile para o Brasil. A investigação apontou que o material era distribuído para diferentes partes do país, inclusive a Região Sul de Minas Gerais, por meio dos Correios.

As investigações começaram no Sul de Minas Gerais, depois que a Polícia Civil identificou o aumento de ocorrências de plantio de maconha. “A operação desencadeou, pois estavam sendo distribuídas sementes em Bom Repouso. A cidade apresentou uma crescente em demanda de plantas de maconha. A partir disso,  deflagrou as investigações”, afirmou o delegado Renato Mendes Wisniewski, um dos responsáveis pelo caso.

Foi identificado que a quadrilha, oriunda do Chile, fazia o transporte das sementes por meio de um ônibus, que fazia a linha entre o país vizinho e São Paulo. No último sábado, durante a operação “Seeds Bank”, o passageiro acabou preso na divisa entre o estado paulista e Paraná.
Com ele, foram apreendidas aproximadamente duas mil sementes. “Foi uma operação complexa. Uma equipe esteve na divisa com o Paraná junto com a PRF. Conseguiram fazer a abordagem do lote de sementes e outras equipes simultaneamente fizeram as prisões na zona leste de São Paulo”, disse o delegado.

Ao todo, quatro pessoas foram presas. Na zona leste de São Paulo, foram detidas Maria Cristobalina Agustina Trujillo Castro, Luis Julio Martinez Lazo e Luis Osvaldo Trujillo Martinez. Outro suspeito, Nicolas Demetrio Nacev Gonzalez, foi preso em Barra do Turvo (SP) dentro do ônibus.
As investigações apontam que todos são de uma mesma família. “Dos quatro presos, dois são chilenos, uma é filho desses chilenos, é brasileiro com ascendência Chilena, e uma pessoa também brasileiro e também com vínculos sanguíneos de família chilena”, informou  Wisniewski.

De acordo com o delegado, o grupo usava uma empresa de fachada para lavar dinheiro e tentar enganar as forças policiais. AS sementes eram distribuídas por meio dos Correios as cidades brasileiras. O grupo vai responder por tráfico internacional de drogas. .