A Santa Casa Belo Horizonte e o Hospital Felício Rocho foram incluídos na lista do Ministério da Saúde como referência para realizar transplantes de fígado em caso de hepatites fulminantes provocadas por febre amarela. O objetivo, junto com mais setes instituições hospitalares em São Paulo e duas no Rio de Janeiro, é ter uma espécie de força-tarefa para esse tipo de intervenção nos casos de “hepatite aguda grave” provocados pela enfermidade, que podem levar o paciente a óbito em poucas horas. Nesta terça-feira, a Santa Casa recebeu um paciente com febre amarela, que pode ser o primeiro a ser submetido ao procedimento na instituição.
O médico Guilherme Riccio, diretor de Assistência à Saúde da Santa Casa BH, explica que um dos fatores de complicação da doença é a hepatite fulminante. “Diferentemente do quadro de outros pacientes com casos agudos de hepatite, há um risco maior quando essa inflamação hepática é consequente da febre amarela, já que há complicações renais, hematológicas, entre outras, que tornam o caso complexo, com elevado índice de mortalidade”, explicou. Segundo Riccio, em Campinas, no Hospital da Unicamp, houve dois casos de pacientes com a febre transplantados, que tiveram boa evolução. Em Minas, nos agora hospitais de referência, o procedimento ainda não foi realizado em pacientes com a enfermidade. A principal aposta contra a doença, ressalta, continua a mesma: a vacina, disponível para pessoas acima de 9 meses de idade. Uma dose basta para toda a vida.
A Santa Casa está entre os melhores centros transplantadores do Brasil. A instituição faz transplantes de fígado há dois anos. De acordo com Guilherme Riccio, o índice de recuperação de pacientes de transplante hepático no hospital é de 90%. “A autorização do Ministério da Saúde confirma que a Santa Casa BH é referência em Minas Gerais e no país”, destaca o professor da Faculdade de Medicina da UFMG Agnaldo Soares Lima, um dos responsáveis pela inclusão da instituição no seleto grupo de hospitais brasileiros capacitados para o transplante.
O hospital oferece também transplantes de córnea, medula óssea e rim, e realiza a captação de múltiplos órgãos para doação. Em 2017 e 2018, foram feitos 83 transplantes de medula óssea, 19 de fígado, 71 de rim e 120 de córnea. A Unidade de Transplantes da Santa Casa BH conta com moderna infraestrutura, tecnologia de última geração e equipe multiprofissional altamente especializada, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e dentistas. As equipes médica e de enfermagem mantém plantão de 24 horas.
De acordo com a gerente do setor, Mara Moura, o hospital se prepara para fazer transplantes de coração e ósseo. “O credenciamento já está em andamento. Estamos aguardando a visita do Ministério da Saúde. Acreditamos que, até julho, receberemos a autorização para realizar esses novos tipos de transplantes”, conta. Ela relata ainda que, até o final de março, a Santa Casa BH contará com mais seis novos leitos de transplantes.
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O hospital oferece também transplantes de córnea, medula óssea e rim, e realiza a captação de múltiplos órgãos para doação. Em 2017 e 2018, foram feitos 83 transplantes de medula óssea, 19 de fígado, 71 de rim e 120 de córnea. A Unidade de Transplantes da Santa Casa BH conta com moderna infraestrutura, tecnologia de última geração e equipe multiprofissional altamente especializada, composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e dentistas. As equipes médica e de enfermagem mantém plantão de 24 horas.
De acordo com a gerente do setor, Mara Moura, o hospital se prepara para fazer transplantes de coração e ósseo.
Segundo a assessoria do Hospital Felício Rocho, em 2017 a instituição realizou 255 transplantes, sendo 148 de rim, 55 de fígado, 33 de medula, 12 de pâncreas e sete de coração.
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