Jornal Estado de Minas

Visitantes sem cartão de vacina são barrados no Zoológico de BH

Lívia Ansaloni/Fundação Zoo-Botânica/Divulgação - Foto: Apresentação do registro de imunização e de documento de identidade é obrigatória
Alguns visitantes do Jardim Zoológico de Belo Horizonte foram barrados na manhã desta sexta-feira na portaria por não apresentarem o cartão de vacinação.

A Fundação Zoo-Botânica reabriu o zoológico depois de uma semana de fechamento para adaptação e isolamento dos macacos de espécies pequenas, medida adotada para prevenir os primatas da febre amarela. 
 
Para ficarem isolados do contato com os possíveis vetores da doença, os mosquitos, os animais foram transferidos para recintos adaptados, fechados com telas finas que não permitem a passagem de insetos. Esses recintos ficam fora da área de acesso dos visitantes, ao lado do hospital veterinário. A entrada é restrita a tratadores, cuidadores e funcionários do zoológico. 

De acordo com a assessoria de comunicação da fundação, todos os visitantes que forem ao zoológico precisam estar com o cartão de vacinação e apresentar o registro da dose contra febre amarela. Um documento de identidade também é necessário para o acesso o Zoo. 


“A nossa ideia é prevenir. Não estamos em área de ocorrência da febre amarela, mas temos de ter cuidado com o bem-estar dos animais, que são vítimas da doença como nós. Decidimos fechar para transferi-los (macacos) para recintos fechados e, junto disto, fizemos uma formação de nossos funcionários, principalmente da portaria, que receberão os visitantes e vão verificar os cartões e localizar o registro da vacina,” explicou Humberto Melo, gerente da Fundação Zoo-Botânica. 

Material educativo será distribuído aos visitantes do zoológico com informações sobre a febre amarela e a importância dos macacos, que são vítimas e "informam" a circulação do vírus, no processo de combate à doença. 
 
*Sob supervisão do editor Benny Cohen

.