Jornal Estado de Minas

Preso homem suspeito de atacar ao menos cinco mulheres na Pampulha


Um homem que estava tirando o sossego e atacando mulheres na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, foi preso pela Polícia Militar (PM). Ao menos, cinco casos de suspeita de estupro e de tentativa de abusos sexuais foram registrados contra o autor, de 34 anos. Uma das vítimas, segundo a corporação, é uma criança que foi violentada dentro de uma igreja. Ele foi detido nesta terça-feira depois que tentou abusar de uma jovem no Bairro Jaraguá nessa segunda-feira.

As buscas pelo suspeito começaram depois da denúncia da mulher que foi atacada nessa segunda-feira. O serviço de inteligência da PM conseguiu imagens de câmeras de segurança de casas e comércios localizados próximo aonde aconteceu o caso, e conseguiram chegar até o homem. “Já tínhamos abordado o homem em uma operação. Ele estava em atitude suspeita rondando comércios no Bairro Dona Clara.
Mas como não tinha nada contra ele que pudesse ratificar a sua prisão naquele momento, ele foi solto. Mesmo assim, fizemos imagens e o registramos”, explicou o major Sérgio Dias, comandante da 16ª Companhia do 13º Batalhão da PM.

Depois da tentativa de estupro dessa segunda-feira, militares que atuam na área fizeram intensas buscas atrás do homem. Ele acabou encontrado nesta terça-feira próximo ao Aeroporto da Pampulha. Ele acabou reconhecido pela vítima. Durante as diligências, os militares conseguiram  encontrar outras três mulheres que alegam terem sido atacadas por ele.

As vítimas, com medo, não tinham feito boletins de ocorrência na época em que os fatos aconteceram.
“Ele agia nos bairros Suzana, Dona Clara e Jaraguá. As mulheres alegam que ele usava de ameaça e força física, por ter um porte físico avantajado. Costumava pegar a força o braço das mulheres para forçar encostar no órgão genital dele, ou tentava tocá-las”, explicou o comandante.

Um boletim de ocorrência já tinha sido confeccionado contra o homem no final de 2017. Segundo a PM, ele atacou uma criança de 8 anos dentro de uma igreja. “No boletim consta que ele colocou a mão dentro da roupa da menina e a tocou. A garota correu, chamou o pai e apontou para o homem. Ele acabou preso, mas foi solto”, comentou o militar.


Segundo o major Dias, o homem não agia com um perfil definido de vítimas. “Não tem um perfil definido. Entre as vítimas tem criança e mulheres de idades diferentes. Ele via a oportunidade e atacava”, disse o comandante. O homem, que não teve o nome divulgado, negou os crimes pelo qual é acusado. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan). .