Jornal Estado de Minas

Paciente de Viçosa internado com suspeita de febre amarela morre em BH

Um homem de 61 anos que morava em Viçosa, na Zona da Mata do estado, morreu na manhã desta quarta com suspeita de ter contraído febre amarela. O paciente estava internado no Hospital Eduardo Menezes, em Belo Horizonte desde a noite da última segunda-feira.

 

A prefeitura de Viçosa confirmou a morte do homem nesta manhã. O paciente era produtor rural e morava próximo ao município de Estiva. A vítima deu entrada no domingo no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São Sebastião, ainda em Viçosa, mas o quadro se agravou e ele foi transferido ao Hospital Eduardo Menezes, considerado referência. 

 

Ainda segundo a prefeitura de Viçosa, o homem apresentava dor na barriga, febre, sinais hemorrágicos e disfunção renal, sintomas de febre amarela. A vigilância epidemiológica da secretaria de Saúde de Viçosa aguarda o resultado dos exames laboratoriais em andamento na Fundação Ezequiel Dias (Funed) - só isso pode confirmar ou descartar que a febre amarela tenha levado à morte.

 

Diante da suspeita, a prefeitura de Viçosa informou que uma reunião nesta manhã com o secretário de saúde da cidade, a equipe de vigilância epidemiológica e a Gerência Regional de Saúde de Ponte Nova vai traçar a nova estratégia de imunização da população. 

Minas Gerais em alerta 

Como o Estado de Minas mostrou na edição impressa desta quarta-feira, municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte estão em alerta com a escalada da febre amarela na Região Sudeste do Brasil. 

 

Em Nova Lima, já são cinco mortes confirmadas e a prefeitura da cidade, inclusive, decretou emergência. Nessa terça-feira, um morador da Região do Barreiro, em Belo Horizonte, teve a morte confirmada em decorrência da febre amarela, contabilizando 13 mortes pela doença em Minas Gerais entre o fim de 2017 e o começo de 2018. 

 

Neste sábado, os centros de saúde de BH estarão abertos para vacinação contra a febre amarela. Em todo o país, são ao menos 38 mortes pela enfermidade. Baixa cobertura vacinal na divisa de Minas Gerais com São Paulo eleva a atenção.

(* Estagiário sob supervisão do subeditor Fred Bottrel)

 

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