Jornal Estado de Minas

Nova Lima decreta emergência após confirmar quinta morte por febre amarela

A febre amarela segue fazendo vítimas em Minas Gerais. Nesta terça-feira, a Prefeitura de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, decretou situação de emergência em saúde pública após confirmar, por meio de exames, o quinto óbito pela doença na cidade. Com essa confirmação, no estado, as mortes por febre amarela já chegam a 12, sendo que Nova Lima lidera com o número de mortes, cinco. Outras três internações estão sob suspeita.

"Confirmamos também que o óbito que estava sob investigação deu positivo para Febre Amarela. Assim, Nova Lima tem confirmados cinco óbitos por Febre Amarela e três pessoas internadas com suspeita da doença", informou a administração municipal por meio de nota. Na publicação feita, a prefeitura ressaltou ainda que as quatro localidades acometidas com febre amarela são: Honório Bicalho, Galo, Santa Rita e Cascalho. Mata do Engenho – próxima a Macacos – e Alto da Gaia são as outras duas regiões estão sob suspeita.




BELO HORIZONTE Também nesta terça-feira, exames laboratoriais confirmaram que um morador de Belo Horizonte, que morreu no dia 11 de janeiro, estava com febre amarela. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), a contaminação não aconteceu na capital e, sim, em um sítio localizado na Grande BH. Ao menos outros dois casos estão sendo investigados na cidade. 

O caso foi confirmado por meio de nota divulgada nesta terça-feira pela SMSA. Segundo a pasta, o homem tinha 53 anos e era morador da Região do Barreiro. Ele estava internado no Hospital Júlia Kubistschek. A investigação epidemiológica constatou que a vítima contraiu o vírus da febre amarela, da forma silvestre, em um sítio da Grande BH. O morador não tinha se vacinado e apresentava baixa imunidade. 

Belo Horizonte ainda não confirmou nenhum caso de febre amarela com a transmissão dentro do município.
Em boletim divulgado na segunda-feira pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), a capital investigava três casos suspeitos. No período entre 2016/2017, dois moradores de BH foram diagnosticados pela doença, mas com transmissão fora do município.

*Sob supervisão da subeditora Regina Werneck



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