Exames laboratoriais confirmaram que um morador de Belo Horizonte que morreu em 11 de janeiro estava com febre amarela. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), a contaminação não aconteceu dentro da capital mineira, e sim em um sitio localizado na Região Metropolitana de BH. Ao menos outros dois casos estão sendo investigados na cidade.
O caso foi confirmado por meio de nota divulgada nesta terça-feira pela SMSA. Segundo a pasta, o homem tem 53 anos e era morador da Região do Barreiro. Ele estava internado no Hospital Júlia Kubistschek. A investigação epidemiológica constatou que a vítima contraiu o vírus da febre amarela, da forma silvestre, em um sítio da Grande BH. O morador não tinha se vacinado e apresentava baixa imunidade.
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“A SMSA alerta sobre a necessidade da vacinação principalmente para aqueles que vão viajar para áreas sítios, chácaras e região de matas silvestres. A imunização deve ser feita 10 dias antes da viagem para esses locais.
Avanço da doença em Minas
O número de casos de febre amarela em Minas Gerais voltou a aumentar. Já são 12 pessoas confirmadas com a doença do tipo silvestre no estado no período 2017/2018 (que teve início em julho). Deste total, 11 pacientes não resistiram aos sintomas e morreram. Ainda estão sendo investigados 34 casos suspeitos, sendo oito óbitos.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), o último caso confirmado pela doença, por meio de exames laboratoriais liberados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), foi em Goianá, na Região da Zona da mata. No último balanço divulgado pelo órgão, em 11 de janeiro, eram 11 casos confirmados e 9 mortes.
Nova Lima continua como a cidade com o maior número de mortes confirmadas por febre amarela no período 2017/2018. O município já contabiliza quatro óbitos pela doença. Ainda estão sendo investigados dois casos de pacientes ainda internados ou já se curaram, além de uma morte. Em relação ao número de notificações da enfermidade, Mariana, na Região Central de Minas Gerais, lidera. A cidade já tem duas mortes confirmadas em decorrência da febre amarela. Cinco casos de pacientes internados em hospitais com sintomas e dois óbitos ainda estão sendo investigados. .